Crucifies my enemies....

segunda-feira, maio 31, 2004

Boda real espanhola estragada por tio bêbado

Apesar do protocolo e da aura de requinte que normalmente rodeia estas ocasiões, o casamento real espanhol teve os seus momentos de menor dignidade régia e maior proximidade com os casamentos plebeus. O enviado da Inépcia a Madrid para cobrir a cerimónia conseguiu entrar às escondidas no local onde se realizou o almoço posterior ao casamento e assistiu ao comportamento vergonhoso de um membro da família real anfitriã que causou grandes embaraços aos presentes.

Trata-se de Dom Ernesto de Malmucar, conde de Benidorm e tio-avô de Felipe por um lado de que ninguém está seguro visto que este ramo da família real tem já um longo historial de comportamentos vergonhosos e costuma ser apagado da árvore genealógica. Ao que apurámos, o convite só lhe foi endereçado para evitar que irrompesse pela catedral de Almudena adentro durante a celebração do matrimónio e começasse a protestar pelo facto de não ter sido convidado, abusando do vernáculo como é habitual, um tipo de comportamento que não faria muito pela imagem que a família real espanhola tem tentado construir desde o regresso da casa de Bourbon ao trono em 1978, até porque a cerimónia estava a ser transmitida em directo para toda a Espanha e para vários outros países.

O embaraço começou quando o conde de Benidorm, convenientemente sentado num recanto discreto e longe dos convidados mais importantes, se levantou e se dirigiu à mesa dos noivos para cumprimentar Felipe de maneira exageradamente efusiva e apalpando o peito a Letizia, alegando, quando foi afastado dali por elementos da segurança, que “era só para ver é boa parideira.” Nesta altura, já era notório para todos que este parente peculiar se encontrava completamente alcoolizado.
Mas o escândalo não se ficou por aqui. Seguidamente, Dom Ernesto circulou pelo recinto da boda, perguntando à princesa de Carolina do Mónaco se “ainda vivia numa roulotte,” confundindo-a obviamente com a irmã, princesa Stephanie, o único elemento da casa Grimaldi que viveu efectivamente numa roulotte, despenteando o príncipe herdeiro do Japão e referindo-se a Alberto do Mónaco e a Carlos de Inglaterra, sentados lado a lado, como “as duas Mariazinhas.”

A gota de água ocorreu quando, em plena refeição, começou a atingir os convidados com projécteis feitos de pão mastigado, ficando a rainha Noor da Jordânia com um desses projécteis alojado na narina direita.

Nesta altura, o rei viu-se forçado a ordenar a expulsão do conde para evitar que a situação descambasse ainda mais e Dom Ernesto foi arrastado para fora, tendo ainda tempo pelo caminho de deitar a mão ao bigode do ex-presidente do governo, José Maria Aznar, alegando tratar-se de “uma toupeira morta.”

O duque de Bragança e a esposa, D. Duarte Pio e D. Isabel de Herédia, dois dos convidados portugueses presentes no evento, confessam que não deram por nada mas o herdeiro do trono de Portugal adianta que “os acepipes estavam muito bons.” D. Isabel, por seu lado, estranha não terem reparado no comportamento do conde de Benidorm “até porque estávamos sentados à porta da casa-de-banho, numa localização privilegiada por onde todos os convidados acabavam por passar mais tarde ou mais cedo.”

In "Inépcia"
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Rock in Chelas Parte 1

E após um curto treino no sábado a assistir a um ensaio dos Foo Fighters, eis que chegou o meu primeiro dia no Rock in Rio. (continuo a teimar que deveria ser Rock in Chelas.
O espaço, para quem não conhece, é maravilhoso, espaço até dizer chega.
Muito embora os presentes estivessem muito longe do previsto pela organização, estiveram segundo contas 52 mil pessoas, é na mesma muita pessoa junta, o que deu, no concerto de Evanescence e de Foo Fighters uma visão fantástica do pessoal!

Como é lógico, os CIVIC não irão encontrar tão grande amálgama de gente, mas de certeza que se irão borrar todos na mesma!

E peço, por este meio, desculpa a todas as pessoas que empurrei, principalmente aquela que me fincou os dentes no antebraço.

Acontece!

E sexta há mais!!!!!!!!

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sábado, maio 29, 2004

Jacque Attack

Lembrei-me.

Foi à 4 anos, e agora nem corre por falta de aposta na sua condução.
Ninguém é campeão do mundo por nada.
Principalmente na ultima volta, na ultima curva, da ultima corrida do ano!

Aqui vai uma pequena lembrança do "cabeça de canteiro"
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sexta-feira, maio 28, 2004

Obrigação

Ao rever os posts antigos (faço para estar ciente da minha galopante estupidez e insanidade mental)reparei num erro.
Um erro!
Enormíssimo!
Vergonhoso!
Imperdoável!

Obrigatoriamente, obrigatoriamente é assim que se escreve.
Senti-me obrigado a fazer tal correcção e a fustigar-me violentamente, enfrentando o erro em detrimento de utilizar o botão do Edit.

Sou assim.
Sem medos.
E sim, não tinha nada para escrever aqui, e tenho de, obrigatoriamente, mandar as fotos da Benelli TNT 1130 para o arquivo pois está a estragar-me o side bar, e o seu maravilhoso counter em chinês.
Que ainda não sei o que significa a casinha e os traços.
Enquanto isso vou ouvindo rádio, que por acaso está a passar uma música daquele coiso dos Placebo. Special K.
Ou Special Gay.
Sem saber o que aquele coiso tem de special, mas afirmando que de gay tem MUITO!
Não que eu tenha algo contra os gays.
Pensando bem também não tenho nada a favor.
Sou suiço nesses assuntos.
Desde que não se metam comigo.

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Outra...

Wellllll...
Kyle's mom's a bitch
She's mom is a big fat bitch
She's the biggest bitch in the whole wide world
She's a stupid bitch if there ever was a bitch
She's a bitch to all the boys and girls
On Monday she's a bitch
On Tuesday she's a bitch
On Wednsday through Saturday she's a bitch
Then on Sunday, just to be different, she's a superkinkamayamayabeeatch
Have you ever met my friend Kyle's mom?
She's the biggest bitch in the whole wide world
She's a mean 'ol bitch and she has stupid hair
She's a big big big big big big bitch
Big big big big big big big bitch, she's a stupid bitch
Kyle's mom's a bitch and she's just a dirty bitch
For tons kids around the world it might go something like this:
*Weird Japenese stuff to the tune*
*Weird Dutch stuff to the tune*
*Weird African Tribe stuff to the tune*
Have you ever met my friend Kyle's mom?
She's the biggest bitch in the whole wide world
She's a mean 'ol bitch and she has stupid hair
She's a big big big big big big bitch
*Other children: Gasp*
Big big big big big big big bitch, she's a stupid bitch
Kyle's mom's a bitch and she's just a dirty bitch
I really mean it
Kyles mom, she's a big fat fucking biiiiiiitch
Big old fucking bitch ass mooooom
Yeah
Chaaaa
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Um pérola..

Shut your fuckin' face uncle fucker
You're a cock sucking ass licking
uncle fucker
You're an uncle fucker
Yes it's true, nobody fucks uncles
quite like you

Shut your fucking face uncle fucker
You're the one that fucked your uncle
Uncle fucker
You dont eat or sleep or mow the lawn,
You just fuck your uncle all day long

*farting*
hahahaha

Canadian Mounty: What's going on here
*farting*

Canadians: Uncle fucker.. uncle fucker
Uncle fucker.. uncle fucker
Uncle fucker.. uncle fucker

Shut your fucking face uncle fucker
You're a boner biting bastard uncle fucker
You're and uncle fucker I must say
You fucked your uncle yesterday
hahahaha
uncle fucker.. that's U-N-C-L-E
fuck YOU
Uncle Fucker

Suck my balls.

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quinta-feira, maio 27, 2004

Só para informar

A Voyager 1 torna-se a cada segundo que passa no objecto feito pelo homem a chegar mais longe.
Está neste momento (bem, não neste, mas pelo menos a informação é desta semana) a 13.5 biliões de kilómetros.
O que, vendo bem, é muito kilómetro. Mais até que aqueles Datsun BlueBird parados no Largo da Misericórdia, vulgo táxis, têm.
Muito embora pareça impossível, não é.
Sim eu sei, o aspecto do carro parece que foi e veio do espaço.
Pelo menos tá todo queimadito.....

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Oficial

Bem, por incrível que pareça este anúncio, tenho de o fazer.
Acabaram-se as saídas à noite, jantares, almoços, enfim, borga em geral.
As prioridades foram alcançadas, ou seja, as contas foram pagas.
Mas o dinheiro acabou.
Finito.
Kaput.
No more.

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terça-feira, maio 25, 2004

How we eat our young

HOW WE EAT OUR YOUNG
By Mike Patton


If music is dying, musicians are killing it. Composers are the ones decomposing it. We are as responsible as anyone--although we'd love not to admit it. We lash out at "The Industry", blaming things like corporate structure for our shitty music--but we are the ones making it. We open the box they've given us and jump in, wrap ourselves up, and even lick the stamp. Why? Insecurity--the need for acceptance--maybe even money. We're not thinking about our music, just how it looks. One would rather have the warm tongue of a critic licking his asshole than the tongue of his spouse. It gives him a sense of validity and power. He seems to defy gravity. Maybe it is because he doesn't know what the hell else to do. He sees it coming--but freezes with panic like a deer in the headlights. Don't laugh--I've done it and you probably have too. And it has undoubtedly effected out music. (But have we learned anything form it?) We know that we are mostly a lot of slobbering babies who need constant stroking. We realize also in the moral order of society, we occupy positions similar to the thief, pimp, or peeping tom. We know that even if one has the pride of a bull, it is hard enough just to remain focused in this world. It gives us milliona upon millions of images--distractions--all saying the same thing at the same time: DO NOT THINK. If your fantasy and desire give you migraines, how easy it is to forget them when there is so much to look at. Our creations die quickly when abandoned like this. Do we realize that we are eating our young? It seems the passion that moves us is accompanied by an incredible urge to squash it. It is as quick as a fucking reflex--a conditioned response. It it a sexual problem? A puritanical one? The most intense and convincing music achieves a sexual level of expression, but what we normally feel is frigidity and limpness. It is just too easy for an artist to 'socialize' his desires when life tells him cardboard is OK. You should be ashamed of yourself! What is your fucking problem? If you don't come out, sooner or later you will die in there. Use chunks of yourself. Bodily fluids. Look left and right. Sift through others' belongings. Borrow. Steal. And try to achieve some sort of pleasure while doing it. This excitement should increase and intensify when you visualize it being shared by a number of people. Think about it. If it comes from inside you, it is automatically valid--it just may or may not be good. Because if it is not communicating in some way, its pleasure is as short-lived as a quick fuck in the back room. It doesn't mean shit. The labor of many composers is to construct elaborate walls of sound--but we often forget to leave a window or door to crawl out of. ow can we survive in these clever little rooms? We must eat our creation or we will starve. At this point, we have heard what we wanted to hear--our ears have shut down. We've resigned as slaves to our own gluttony. But if we have boarded up our learning environment, our only way out is to teach what we know. Will they listen? Why should they? Because they need you as much as you need them. You can save them from being swallowed up by the world--they can save you from being swallowed up by the world. Young and old players should be seeking each other out and using each other. They should develope a healthy exchange of smut--and learn to wear each other's masks. In this kind of environment, incredible things can happen. Music can emerge that is athletic and personal. Music that is riddled with contradictions--impossibilities. And that is the shit that can defy gravity.
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segunda-feira, maio 24, 2004

Um novo amor?

A falar da merda dos puzzles e não é que me apareceu um novo amor na vida???
LINDA!
Não irei trair a minha menina, mas digamos que amor é capaz de ser demasiado forte, talvez apenas uma paixão, ao contrário da que actualmente me acompanha que é o amor da minha vida.

Ora então reparem:







E é acessível, "apenas" 12.400€

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Nexexidades....

As questões amorosas são, sem dúvida, das mais dificeis de lidar, e práticamente impossíveis de resolver.
Trata-se de um puzzle que não hesitamos a tentar montar, mas que, uns mais depressa que outros, descobrimos que faltam sempre peças.
Não estou com ideias negativistas acerca do assunto, sei muito bem que há puzzles de 10 milhões de peças, as relações consideradas estáveis, que irão demorar toda a vida a montar, e que não perdem o interesse, mas há aqueles que tem apenas 100 e demoram meses, semanas, dias a descobrir que vinham com defeito.
A diferença é que não existe reclamação, a solução é tentar encontrar um maior, que implique um também maior desafio e consequente interesse na elaboração.
Por isso acho que me vou dedicar aos kit´s de montagem, simples, monta-se, pinta-se e arruma-se na prateleira.

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Pensamentos

"Não gosto de plantas, vivem roubando o ar que preciso para respirar"

"Adoro revistas masculinas. Principalmente a biografia da playmate, quando ela diz que está a fazer uma pós-graduação em Filosofia."

"O meu problema com os cigarros é o facto de eles já não virem acesos"

"Cometer um crime é um erro. Nunca se deve fazer nada que não se possa falar durante a sobremesa"

"Psicanálise é isto: se te convenceres que passar quatro horas por dia com um vaso na cabeça te fará bem, é claro que isso vai ajudar."

E por agora é tudo, tenho de ir trabalhar....

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sexta-feira, maio 21, 2004

Um Piu Azul

É com grande prazer que tomei conhecimento do blog do presidente vitalício dos Arrebentados da Mona.

Que seja o espelho da sua pessoa!

Um Piu Azul (começa logo no nome!)
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quarta-feira, maio 19, 2004

Photus

Não, não é isso, seus depravados..... e depravadas!

São mesmo fotos.
Coisas interessantes, que o que de mais interessante têm é terem sido tiradas por conhecidos.
Acabar com cena em inglês, uma pequena alusão a bandas de rock que não perdem tempo a escrever os agradecimentos mas, ao exemplo destas linhas, enchem páginas para dizer apenas e só uma coisa.
You know who you are.....







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A Greve....

Pois hoje assiste-se em Loures a uma negação deste direito.
O direito de arranjar um motivo para se baldar ao emprego e reivindicar seja lá o que for sentado na poltrona da sala, ou talvez, numa visita turística pelos numerosos foruns da área metropolitana de Lisboa (por foruns entenda-se centros comerciais).
Então não é que uma mente, ou mentes, iluminada decidiu impor restrições à greve??
Pelos vistos só quem se tiver inscrito num plenário, onde se fala muito, tipo, vamos para a manif, onde são os melhores couratos, levas tu o vinho ou levo eu, é que pode fazer greve.
Mas não é só esta, depois do plenário, e do farnel composto, tem OBRIGATÓRIAMENTE, que ir à manifestação.
Acho ridículo. Pelo menos escolhiam um sítio mais agradável para o exercício da mesma! Estilo Parque das Nações, Monsanto, qualquer coisa que pelo menos desse para o exercício da actividade em causa.
Invente-se um novo tipo de demonstração popular!
Invente-se o Pic-Nic Constestatário!

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Ok

Que raio tinha o template, de seu nome scribe, para se assemelhar a uma página para encontrar gajas na Net???
Há críticas e críticas, mas há problema em querer mudar o visual desta merda?
Agora tem cor de rosa, será que sou paneleiro???

Mas agora a sério.
Apeteceu mudar.
Mas o outro também não ficava bem. Por isso, este, que ao menos, aparece centrado, irá ficar por algum tempo.
Mas obrigado pela sugestão.

;-))))

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Sol isso

Fez-lhe muito boa companhia, yes sir. Enquanto ele teve febres nocturnas pôs o enxergão no tabuado, desvaneceu docemente no ardil do seu delírio, cobriu-lhe as frontes solarengas e até dormiu no seu quarto para o cobrir, enxugar-lhes os suores e dar-lhe beberagens tépidas. Depois, quando a convalescença corria regular, retirou a cama, castamente, sentiu a temperatura subir em flecha no córtex do animal, e acautelou-se em não espertar pensamentos inconvenientes à higiene e restauração sanitária do fígado, rins e demais orgãos de susceptibilidade palpitante. Não fosse o Diabo torcê-los.
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terça-feira, maio 18, 2004

Finalmente a convocatória para o EURO2004!!!



O seleccionador da Letónia, Aleksanders Starkovs, tornou hoje pública a lista de 29 jogadores que integram a pré-convocatória por si elaborada, tendo em vista a definição do lote final de jogadores que integrará a comitiva letã para a fase final do Euro2004.


Na base da decisão de divulgar uma convocatória mais alargada está o facto de Starkovs ainda se debater com algumas dúvidas, nomeadamente no respeitante à escolha do terceiro guarda-redes e à recuperação de alguns atletas lesionados.

Somente no dia 2 de Junho, data limite imposta pela UEFA para a entrega da convocatória definitiva, o seleccionador da Letónia apresentará as suas escolhas para a fase final do Europeu, onde a turma do Leste europeu integrará o Grupo D, com as congéneres da Alemanha, Holanda e República Checa.

Eis os 29 jogadores que integram a pré-convocatória:

Guarda-redes: Aleksandrs Kolinko (Rostov/Rus), Andrejs Piedels (Skonto FC), Andrejs Pavlovs (Skonto FC), Andris Vanins (Torpedo Metallurg/Rus).

Defesas: Mihails Zemlisnkis (Skonto FC), Igors Stepanovs (Beveren/Bel), Olegs Blagonadezdins (Skonto FC), Arturs Zakresevskis (Skonto FC), Aleksandrs Isakovs (Skonto FC), Igors Korablovs (FC Ventspils), Maris Smirnovs (FK Ventspils), Dzintars Zirnis (FHK Lietpajas Metalurgs).

Médios: Vitalijs Astafjevs (Admira Wacker/Aut), Imants Bleidelis (Viborg/Din), Andrejs Rubins (Shinnik/Rus), Juris Laizans (CSKA Moscovo/Rus), Valentins Lobanovs (Metalurg Zaporizhya/Ucr), Vladimirs Kolesnicenko (Torpedo Metalurg/Rus), Jurgis Pucinsks (Luch- Energia/Rus), Andrejs Stolcers (Fulham/Ing), Igors Semjonovs (Skonto FC), Kristaps Blanks (Skonto FC).

Avançados: Marians Pahars (Southampton/Ing), Vits Rimkus (FK Ventspils), Maris Verkapovskis (Dinamo Kiev/Ucr), Mihails Miholaps (Skonto FC), Viktors Dobrecovs (FHK Lietpajas Metalurgs), Andrejs Prohorenkovs (Maccabi Telavive/Isr), Gatis Kalnins (Skonto FC).


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Malta gira

Não me compete criticar pessoas que decidem fazer páginas web.
Alías, seria incongruente da minha parte fazer tal coisa, visto que também tenho uma pseudo página, sujeita, como já o foi, a criticas por parte de pessoas que simplesmente não gostavam do que estava aqui escrito.
Pois bem, mas há exageros.
Por exemplo, estava em busca de uma página acerca da Ilha de Malta, pois os planos da ida à Sicília poderão ser alterados por impossibilidade de comunicação por via marítima.
Um dos primeiros links da minha busca foi este Malta Gira, obviamente sabia que não se tratava da ilha, pois abaixo apareceu uma das descrições mais porreiras que já li, ora vejam:
" As fotos da malta gira da pontinha, entre outras informações e algumas gargalhadas... a malta gira é assim e ainda se pode ver as MUSAS da rua de olivença. "
Bem, a malta gira da pontinha...



HAJA PACIÊNCIA!!!!!

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segunda-feira, maio 17, 2004

Menospausa

Deviam ser formosíssimas as perspectivas do mágico amor daquelas almas, ambas poetas, inocentes ambas, desferindo na corte imaculada do mesmo som o primeiro hino de saudação à vida, cheia de nova luz, espécie de bem-aventurança efémera posta entre o dormir da razão na infância e o despertar desse terrível dom da adolescência. Segue-se então uma metamorfose de características gritantes, de impaciência resoluta, como a chuva de Maio, de delírios menopáusicos, como o calor invernoso. Por causa dela lá se foram as cerejas, os morangos e as demais frutas de taça, loucas por apetite, mas de aspecto previamente mastigado. If you know what i mean? If you don´t, também já não te nasce.

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GLORIOSO!

Finalmente ganhamos alguma coisa!

E infelizmente numa data tão trágica.
Os meus sinceros pêsames para a família de Bruno Baião.

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quinta-feira, maio 13, 2004

O regresso...

Ele estava perdido, muitos meses passaram desde que eu o vi pela ultima vez.
Ficou arrumado, encostado a um canto debaixo de qualquer coisa velha, sem interesse, ganhando pó.
Já se notavam as estrias na sua carapaça, o cheiro do seu interior era insuportável.
Pensava que tal situação não teria fim, e que o fim, esse, estaria cada vez mais perto.
Mas fez-se luz, conseguiu, a muito custo, que alguém o resgatasse.
conversações sérias tiveram lugar, muitos dias mais houve de incerteza.
Mas o que são mais uns dias perdidos no meio de meses de incerteza e medo?
Deu-se o encontro das partes, por entre a frincha de uma porta, vi-o.
Nem o reconheci muito bem, a sua memória começava-se a afastar cada vez mais da minha mente.
Conversações finais, cumprimentos finais.
Trouxe-o pelo braço.
Agora repousa.
Já está em casa.
E eu tenho mais um capacete para emprestar, se alguém quiser.

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quarta-feira, maio 12, 2004

Caca

Não sei onde estava com a cabeça quando decidi pôr o counter em chinês.
"Quantas pessoas já viram esta merda?"
E eu respondo, "três traços horizontais".

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Pensamento fornecido pelo Strongs.

A verdadeira bravura é chegar tarde a casa, depois de uma noite com os amigos, e , depois de ser atacado à vassourada pela mulher, ainda ter tomates para perguntar: "Ainda estás nas limpezas ou vais voar para algum lado?"

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Uma contribuição do Crinas....

E é cultura geral....

Uma manteiga vinda da Letónia...

A adesão de novos países à União Europeia traz também
novidades nos aspectos gastronómicos. É o caso da
manteiga de cannabis, usada tradicionalmente na
Letónia pelos camponeses, que agora a querem divulgar
no estrangeiro.

Mas nada de confusões com drogas. Segundo afirmou um
especialista letão à AFP, «na manteiga só se usam as
sementes, enquanto a substância alucinogénia THC está
contida na resina e nas flores». O produto tem assim
uma cor verde escura e «um gosto divino, um milagre de
perfumes e sabores», como refere um agricultor que diz
que o produto é utilizado na região há séculos. O
próprio clima rigoroso deste pequeno país báltico
impede que o cânhamo, nome vulgar da cannabis, tenha
uma taxa de THC alta suficiente para ser alucinogénia.

Assim, além de legal e vendida directamente pelos
agricultores e também em certas lojas e supermercados,
a manteiga de cannabis parece que, segundo defendem os
especialistas, é boa para a saúde, já que não contém
proteínas animais, nem colesterol, sendo um
anti-oxidante natural.

Um outro agricultor diz que «o cânhamo letão tem um
gosto especial. Alguns gostam de usar a manteiga com
batatas ou bolachas salgadas, mas o melhor é pura». E
o seu entusiasmo pelo produto é tal que afirma que,
quando a Letónia aderir ao euro, em 2008, vai propor
que o reverso da moeda seja uma folha de cannabis....

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CIVIC

Estão de parabéns os meus amigos CIVIC.
Ganharam o concurso do Objectivo RRL, mais do que por influências externas, muito embora fossem bastantes (não é pessoal dos cookies????), mas o juri deliberou e tá deliberado.
Ganharam, mérito da banda, mérito da música.
Agora é fazer uma força para que o dia a tocar seja o dia 4, e a Damaia em peso estará lá para apoiar o concerto, aproveitando para andar ao biqueiro, como aliás é costume....
PARABÉNS!!!!!
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terça-feira, maio 11, 2004

E....

Como dá para perceber, hoje não se fez a ponta de um corno....
E como é que se faz a ponta de um corno?
Se calhar, e por essa razão, é que não fiz nada.
Eu não sei fazer a ponta de um corno! Nunca me ensinaram tal actividade! Que eu saiba das minhas cadeiras na faculdade (onde me diziam o mesmo, por sinal) não constava nenhuma intitulada Cornisse Aplicada, ou até mesmo Direito da Ponta de um Corno.
Portanto, não sou obrigado a fazer a ponta de um corno, não vem no meu contrato, nem me está atribuída a função.
Por isso, não fiz nada mesmo, e deixei as pontas de corno para os outros.
Que outros? Esses, os outros...

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Brincadeirinha, até trabalhei um pouco...

O Plágio

Venho por este meio agradecer o trabalho que o Pedro teve a adicionar os programas paralelos (não gosto do add-on, não gosto) no seu blog, para que eu, sem trabalho nenhum de encontrar os respectivos fornecedores dos serviços prestados, pudesse incluir tais melhoramentos no meu, mais singelo e modesto (ideias para sinónimo de merda aceitam-se), blog.
Um bem haja!

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Mas agora a sério.

Que raio de tertúlia fui eu arranjar!
Fartam-se de combinar jantares e desmarcar à última da hora!
Nunca dá, nunca dá.
Acho que o facto comum na minha tertúlia, no seio dos cortes é certo, é que são ou a: casados ou b: namorados.
Há tempo para tudo meus amigos e as jantas são só só uma vez por mês! (era bom era).
Para além disso, as vossas caras metades não precisam de saber onde vamos a seguir!
Além de achar que não iam gostar nada da Feira Popular, pelo menos como está agora. (eheh acham que ia dizer outra coisa? TARADOS)
Vamos lá arranjar motivação, dinâmica! Casa/Trabalho/Casa não tá com nada!!!!

A ver se é para a semana.
Não sei porquê, esta frase assemelha-se a outra...
Ah não! Essa dizia que era para o ano!
Não queremos ver a coisa a chegar a esse ponto pois não?
Bem me parecia!
Marquem lá isso, pode ser no bunker do Ramiro, não me incomoda, incomoda a carteira, mas isso é outra história.

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Ando um cinéfilo....

Scenes from a Marriage.

In 1900 His Majesty Cinemato Graph comes to Riga to woo her. The handle of the camera is spinning. Tzar Nikolai II is on a visit to Riga and Alexander Stanke is shooting the event.
A camera has captured the fall of German shells in the summer of 1914 (filmed by Eduards Tisse) and the independent state of Latvia has also been caught on film (by Eduards Kraucs in The Latvian Chronicle). Feature films grow in popularity. Alida Kigule un Lia Mara, who were born in Riga, take part in films in Austria, London, Germany. Maria Leiko cooperates with the Max Reinhardt theatre and is filmed together with F.W. Murnau. In 1937 she is filmed in Moscow, where she gets arrested and ends her life in a prison cell by hanging herself.

Presumo que seja bom, não porque se passe naquele país que não irei referir com medo de me tornar um bocado chato....

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And now for something completely different...

Estava a relembrar velhos filmes que vi, daqueles que se vêem no Quarteto, King e similares, e lembrei de um muito bom que vi recentemente.
O seu título é Good Hands, trata-se de um drama/comédia acerca de uma ladra que faz de tudo para evitar passar algum tempo atrás das grades, inclusivé, tornando-se numa excelente dona de casa com um polícia.
Filme muito interessante.

Falta a ficha técnica, o título original é Labas rokas e é uma produção conjunta da Estónia e Letónia (upppss...)

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Pronto, é doença mesmo....



Mas eu irei curar-me. Assim que molhar os pés no Báltico....(de preferência no pico do Verão).

Se bem que tem alguns defeitos aquela terra, também não poderia ser perfeita, nada é perfeito (ass: Nada). Ora vejam:



Nope, não se trata de defeito da imagem, nem da objectiva. Também há lá disto.....

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Data a assinalar

Hoje o Pedro faz anos.
Ou aniversário, ou tá mais velho, ou falta-lhe menos tempo de vida.
De qualquer das maneiras, os meus mais sinceros parabéns e que conte muitos mais e que a aguardente das Frádigas não acabe tão cedo...

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Escuteiros substituem funcionários do SEF durante Euro 2004

Os funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SE&F) que entrarem em greve antes ou durante o Euro 2004 poderão ser substituídos por escuteiros. A proposta está em cima da mesa de Durão Barroso, ao que parece deixada por mão anónima na noite de sábado para domingo.

Fontes governamentais desmentem qualquer envolvimento do ministro Marques Mendes no assunto, embora o próprio ministro tenha laconicamente admitido, à saída de S. Bento, que "o Escutismo é uma actividade complementar da escola e da família, preenchendo as lacunas deixadas por ambas as instituições".

Certo é que, perante esta possibilidade, o site oficial da Associação de Escuteiros de Portugal tem registado um grande número de acessos e de preenchimento de formulários on line. A Direcção da Associação diz-se disposta a colaborar com as autoridades, hoje como sempre: "Temos trabalhado com amigos, vizinhos, membros responsáveis da comunidade e outras organizações. Por que haveríamos de rejeitar uma nova parceria"?

O impacto dessa eventual substituição na segurança das fronteiras é difícil de avaliar. A juventude e inexperiência destes voluntários poderão ser compensadas pela sua enorme boa vontade e abnegação, espírito de corpo e sentido do dever. "O espírito é esse, mas não chega. Também é preciso tomates" - confessa um assessor governamental que não quis ser identificado.

Por isso, responsáveis na área da segurança admitem inclusive que, além da colaboração dos escuteiros, não seria de excluir a requisição civil dos porteiros dos bares. "Há ali muito saber, muito ex-comando, gente bastante generosa", assegura-nos um deputado da maioria, mostrando com orgulho a tatuagem que lhe percorre o braço direito. Por sua vez, profissionais em actividade na zona da 24 de Julho, também em Lisboa, dizem-se dispostos a aceitar o desafio: "Quisemos ir para o Iraque, mas não nos deixaram. Talvez esta oportunidade sirva para limpar de uma vez por todas o nosso nome e a nossa imagem. Ainda que não seja por esta ordem. E até teremos muito prazer em trabalhar com malta nova, coisa a que estamos bem habituados na nossa profissão". A única limitação à participação dos porteiros é que estes profissionais apenas operam de noite, o que obrigaria os escuteiros a fazer turnos mais exigentes. Alertados pelos filhos, alguns pais, igualmente escuteiros, mostraram-se apreensivos com o timing escolhido: "O meu filho tem a chave de casa desde os 13, mas não posso permitir que isso lhe venha estragar a época de exames", afirmou um progenitor exaltado à saída de um encontro de Associações de Pais com o Ministro da Educação. "Mudar as datas de exames será difícil", reconheceu o Ministro. O responsável da Administração Interna, que passava ocasionalmente, concordou: "Isto é como os fogos, só podem ser no Verão".

Todavia, caso o Governo venha a optar pelo recurso aos escuteiros, resta a questão da formação, tornada urgente pela proximidade do Euro 2004. O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) surge assim como a única opção de Barroso, cabendo ao Ministro da tutela, Bagão Félix, pronunciar-se sobre a rápida reconversão do IEFP. O Instituto, ao que parece, passará a denominar-se, provisoriamente, Instituto de Estrangeiros e Fronteiras Portuguesas.




In Inépcia

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segunda-feira, maio 10, 2004

Pode parecer fixação...

Mas não é!!!!

Letónia

História

A região da actual Letónia foi invadida no século IX e XII por letões, vikings, russos, suecos e alemães. No século XIII dá-se a cristianização e fundação de Riga por alemães, seguida de integração na Ordem Teutónica (ordem militar e religiosa alemã) que tinha a soberania sobre a Confederação Livoniana (Estónia, Letónia e Lituânia).

Século XVI: a região passa para a soberania da Polónia e é disputada pela Suécia.

Século XVII: no Tratado de Oliva, em 1660, a Letónia passa para domínio da Suécia.

Século XVIII: O Tratado de Nystad incorpora a Letónia no Império Russo. "Eslavização" para conseguir controlar poder dos aristocratas alemães e da igreja luterana.

1918: o fim da Segunda Guerra Mundial leva à desintegração do império russo e a Letónia declara-se um estado independente e soberano. Segue-se uma guerra civil e o tratado de paz com a Rússia é assinado em 1920.

1934: é instaurado o regime autoritário de Karlis Ulmanis, que leva a uma enorme instabilidade política.

1940: a URSS invade a Letónia depois do acordo de partilha do Leste Europeu com a Alemanha (a federação russa dica ainda com a soberania dos outros dois Estados Bálticos: Estónia e Lituânia).

1941: invasão e ocupação nazi.

1944: a URSS retoma o controlo do país e inicia uma grande repressão para conseguir impor a economia e a cultura marxista, recorrendo a violência (são presos, deportados e mortos milhares de letões) e transferência de russos para esse território.

1987: tal como a Estónia, com a subida ao poder na URSS de Gorbatchev (Perestroika), assiste-se às primeiras manifestações nacionalistas.

1988: criação da Frente Popular que vai a eleições, ganha e propões a independência em 1990.

1990: o Parlamento declara a soberania da Letónia.

1991: Golpe de Estado da linha pró-russa que, no entanto, fracassa. Realiz~-se um referendo e 73% da população escolhe a independência. Admissão na ONU. Lei da Cidadania determina que esta é só atribuída a quem a possuía antes da ocupação soviética e aos seus descendentes (exclui migrantes russos).

1993: o país passa a ser observador da OSCE. Eleições presidenciais. Retirada das tropas russas.

1994: assinado o tratado " Parceria para a Paz" da NATO.

1995: Integração no Conselho da Europa. Orientação económica neo-liberal e empréstimo do FMI. Associação com Estónia e Lituânia para trocas livres e relacionamento com a UE. Crise económica e eleições antecipadas.

1996: eleições presidenciais ganhas por Guntis Ulmanis que defende a adesão à UE e à NATO.

2001: Vinda da Kristine para Portugal.

2002: Emenda à Lei eleitoral para retirar cláusula que obriga candidatos a falar letão, o que era visto por organizações não governamentais como discriminação contra cidadãos de origem russa. Convite formal da UE para aderir à comunidade e convite da NATO para vir a integrar a organização.

2003: Assinatura do tratado de Adesão à UE na Cimeira de Atenas. Referendo de adesão à UE: 72,5% foram às urnas e destes 67% votaram pelo sim.


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Opinião

Não que concorde muito,pelo menos no essencial do texto, mas não deixa de ter razão noutros aspectos.

Comemorar porquê
João de Mendia




Como muito boa gente sabe, mais do que parece, até, e, sobretudo, muito mais do que se julga, o estado de desenvolvimento de Portugal, não só era bom antes do 25 de Abril, como dificilmente alguma vez terá sido melhor, desde que as estatísticas dão para comparar situações comparáveis. O que a revolução acabou por conseguir, foi fazer regredir os nossos índices de desenvolvimento aos valores de 1962. Ponto final.
É profundamente desonesto fazer o que se tem feito em relação ao regime anterior, sobretudo depois de terem saído obras resultantes de investigações desapaixonadas, comprovando ter havido por essa Europa fora regimes e administrações com teores de violência e de despotismo infinitamente superiores ao de Portugal. Alemanha, Itália, até certa fase Espanha, todos os países do leste europeu, pelo menos estes tiveram regimes ditatoriais de uma violência tal, que, comparados com o nosso, este não passa de um cândido sistema. Havia no nosso país alguma dureza nos processos, e até uma certa intransigência quando se tratavam de tentativas de impor, por processos terroristas, ditaduras disfarçadas daquele republicanismo de muito má memória da nossa primeira república. A estes era-lhes muito dificultada a vida, sobretudo por se saber do conluio de Afonso Costa com o primeiro-ministro espanhol, que passava pelo armamento de correligionários, portugueses e espanhóis, para retomar, violentamente, o poder de assalto em Lisboa. Neste conluio, já antes do Estado Novo, estava já a ideia de se fazer da Península Ibérica uma federação de estados, com a capital em Madrid. Em Portugal, Rolão Preto, a figura visível, e assumida, do fascismo lusitano, foi preso por Dr. Salazar. Já no fim do regime, a repressão era feita a quem se opusesse à paz e à tranquilidade por processos que alterassem a vida e a segurança de todos. Como é de toda a evidência, não se podia estar a combater uns, no Ultramar, e a permitir que esses mesmos nos aterrorizassem aqui na Metrópole. Só que não era por razões ideológicas que essa gente era incomodada, e até presa, porque farto de saber que eles eram comunistas estava a PIDE. Eram presos, porque esta se antecipava às grandes operações terroristas que, se detonassem, morreriam muitos milhares de pessoas. Para além dos partidos comunistas serem também proibidos em quase todos os países da Europa livre.

Portugal, segundo projecções possíveis de dados puramente estatísticos recolhidos nestes últimos trinta anos, só muito dificilmente estaria pior do que hoje se não se tivesse dado o 25/4, e a probabilidade de estarmos todos melhor, ou muito melhor, é enorme. Se nos mantivéssemos com a possibilidade de podermos comprar a quem quiséssemos, a vender ao melhor preço e a não termos de arcar com regras ruinosas de um mercado comum viciado, não podíamos, mesmo, deixar de estar melhor. Muito melhor.

Marcello Caetano, segundo duas interessantes entrevistas de Veríssimo Serrão e de sua própria filha, tratava-se de um homem de cultura, muito humana, com convicções fortes e um enorme respeito por aquilo porque aceitou responsabilizar-se, que eram, Portugal e os Portugueses. Dir-me-ão que, tanto um como outra destas pessoas não poderiam ter senão esta opinião, cada um pela sua razão, mas não foi apenas a opinião deles que se ouviu neste últimos dias, mas as de outros que, entretanto, se foram informando em obras ultimamente trazidas a público e que retratam o que foi a pujança da nossa realidade de 61 a 74.

Marcello, em África, por exemplo, constatou que a ideia dos próprios africanos, brancos e pretos, para resolver o problema ultramarino, não passava pelo que aqui se dizia na Metrópole, e muito menos pelo que o queriam convencer os simplistas de Maio de 68. Sem a menor experiência governativa nem cultura política que os fizesse perceber do que falavam, nem das consequências do que propunham, ao som de um Brell ou de um Correia de Oliveira e vindos da snobeira irresponsável que eram as conspiratas na Capela do Rato, achavam então que a resolução da questão do Ultramar se esgotava numa entrega, pura e simples, e na retirada das forças do terreno. Mas não era, como desgraçadamente o assassínio de milhões de inocentes o veio a confirmar.

Marcello Caetano, depois da sua segunda visita a Angola, e se alguém havia com discernimento intelectual e cultural, ele era um dos mais brilhantes, acabou por reconhecer que “não poderia abandonar quem tanto esperava dos portugueses”, e muito menos de uma forma precipitada, como a que os arautos de uns estranhos “direitos humanos” o exigiam, ignorando os genocídios que isso mesmo já tinha provocado em vários territórios vizinhos.

O que não consegui deixar de ouvir nos telejornais e ler na imprensa escrita dos últimos dias, sobrou para se me dissiparem as eventuais dúvidas que pudesse ainda manter sobre alguns aspectos do 25 de Abril. Passados que são 30 anos sobre o golpe de Estado, tanto os militares, poucos e maus, que acharam que ser militar não deveria passar por ir à guerra, e que formaram o MFA, como os que começaram, desde a primeira hora, a trair tudo e todos, como ainda os oportunistas para quem ter a opinião que for preciso é um modo de vida como outro qualquer, todos acabaram por se retratar nestes últimos dias.

Durante muitos meses, e fazendo fé em artigos vindos a público no DN, Portugal esteve para ser atacado por forças da NATO, provocando que os portugueses tivessem sofrido um seriíssimo problema militar, cujo fim teria sido a desgraça que facilmente se calculará. Esta reacção foi por ter havido receio que se instalasse aqui uma nova Cuba, alastrando-se o imperialismo soviético para oeste do Continente Europeu, à semelhança do que, inevitavelmente, iria acontecer na África portuguesa, pela mão, na época, de comunistas e socialistas.

Sabe-se hoje em dia que as mudanças estavam a ser pensadas, e iriam ser postas em prática dentro em breve, não só na Metrópole como no Ultramar. Só que vários condicionalismos, como o enfraquecimento da América com o Watergate, etc., fizeram com que se precipitasse o 25 de Abril, acabando por se mudarem as coisas no pior sentido. Não se tratam, estas reflexões, de uma apologia do anterior regime, se bem que isso, em teses, tenha a maior legitimidade, e ignorar o progresso seria um erro que eu não cometeria. Postas todas estas coisas, e muitas outras mais, comemora-se o 25 de Abril, porquê?



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Divagações

E começou hoje o debate instrutório do processo Casa Pia.
Para quem ainda não sabe o que é um debate instrutório, mesmo após ter tido a oportunidade de tirar um , mau, curso de Direito via escândalos na TV, é a fase processual em que são discutidas, entre outras, as razões que podem ou não constituir fundamento para levar a julgamento um determinado arguido.

"O advogado de Paulo Pedroso, Celso Cruzeiro, classificou esta segunda-feira a intervenção da acusação do Ministério Público (MP) no debate instrutório do processo Casa Pia de «divagação exótica».

Que raio é uma divagação exótica? Divagar sobre os problemas dos países do extremo Oriente? Decidir se o pau brasil é melhor que a nogueira? Se os cús das brasileiras são comparáveis aos cús das japonesas?

Bem, há certos argumentos que só certos advogados os entendem.....


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Parece que é desta...

Pelo menos parece estar semi-resolvido....

Adiante.

Ora mais um fim de semana que passou, mais um arraial do técnico, uma visita da prima-irmã,pelo menos foi um pouco diferente.

Tirando o facto de ter sido chulado em 10€ pela entrada num arraial que estava, manifestamente, fraco quer em cartaz, quer em público. Mas sempre deu para assistir às usuais figuras de certas figuras.
Sem ponta de censura.

Deveria ter aceite o convite para o ISCTE, mas também é tanta a festa que um gajo perde o norte.
E festa, festa nada! Razões para apanhar uma bebedeira ou tentar comer gajas, ou gajos dependendo do gosto de cada um.
Mas pronto, sempre se pode considerar isso uma fuga ao stress da semana, isto para quem tem stress durante a semana.

E por falar em stress, devemos mesmo morar num país de gajos com muito dinheiro, só não sei onde pára a minha parte.
Ora vejamos, começamos com festas da faculdade a 10€, Rock in Chelas (que ficava muito mais bonito) a 53€ por dia, SuperBock SuperRock (que ficaria mais bonito Rock in Foz do Trancão, opiniões...) a 70€ os três dias, Euro 2004, com preços varíáveis para quem arranjar o bilhete, inúmeros festivais de Verão por esse Portugal fora, e ainda para mais as férias do dito a aproximarem-se.
Não digo que é mau a oferta, não o é, mas porra! Meus amigos a malta recebe de ordenado minimo 300 e tal euros!!
Ainda para mais, num dos eventos referidos, mais concretamente o Rock in Chelas (pá, gosto do nome!) temos uma séria ameaça à segurança do público, no mesmo dia João Pedro Pais e a Britney Spears???
Tão mesmo a pedir uma Nail Bomb, ou várias dependendo se se gostar muito da Britney, porque ao outro, só se perdem as que cairem fora....

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Mudança de look...

Se bem que ainda com enormes problemas para descobrir porque é necessário fazer o scroll down para ver os primeiros posts.....

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quinta-feira, maio 06, 2004

Achei gira...

Circula na Net....

Querida Susana:

Eu sei que o conselheiro matrimonial disse que não deveria haver contacto entre nós, durante o nosso período 'de acalmia', mas eu não consigo aguentar mais. No dia em que me deixaste, eu jurei que nunca mais te dirigia a palavra. Mas isso era só o rapazinho magoado dentro de mim a falar. Ainda assim, eu nunca quis ser o primeiro a avançar. Na minha fantasia, eras sempre tu que voltavas a rastejar para mim. Acho que o meu orgulho precisava disso. Mas agora vejo que o meu orgulho me custou uma série de coisas. Estou farto de fingir que não preciso de ti. E já não me importo de fazer má figura. Não me interessa qual de nós dará
o primeiro passo, desde que um de nós o dê. Talvez seja altura de deixarmos os nossos corações falarem mais alto do que a nossa dor. E isto é o que o meu coração diz...
Não há ninguém como tu, Susana. Eu procuro-te nos olhos e seios de cada mulher que vejo, mas elas não são tu. Não chegam sequer aos teus pés. Há duas semanas, encontrei uma mulher num bar do Bairro Alto e levei-a para casa comigo. Não digo isto para te magoar, mas apenas para ilustrar a profundidade do meu desespero. Ela era nova, talvez 19, com um daqueles corpos perfeitos que só a juventude e talvez uma infância passada em patinagem podem dar. Quer dizer, um corpo perfeito. Mamas que não dá para acreditar e um rabo tipo carapaça de tartaruga, redondo e rijo. O sonho de qualquer homem, não é? Mas enquanto estava sentado no sofa a ser chupado por esta jovem deslumbrante, eu pensei, vejam só aquilo que consideramos importante nas nossas vidas. É tudo tão superficial. O que é que um corpo perfeito significa? Será que a torna melhor na cama? Bem, neste caso, sim. Mas estás a ver onde quero chegar? Será que isso a torna uma pessoa melhor? Será que ela tem um coração melhor do que a minha, moderadamente atraente, Susana?
Duvido. E nunca tinha pensado nisso antes. Não sei, talvez esteja a amadurecer um pouco.
Mais tarde, depois de lhe ter despejado uns decilitros de iogurte de garganta, dei por mim a pensar, "porque é que me sinto tão esgotado e vazio?" Não era apenas a sua técnica perfeita e a sua fome de sexo e luxúria, mas algo diferente. Um sentimento de perda. Porque é que me sentia tão incompleto? E então apercebi-me. Não senti a mesma coisa porque tu não estavas lá, Susana, para ver. Percebes o que quero dizer? Nada significa nem tem o mesmo sentido sem
ti. Por amor de Deus, Susana, estou a enlouquecer sem ti. E tudo o que faço me lembra de ti.
Lembras-te da Carolina, aquela mãe solteira que encontrámos no ginásio, no ano passado? Bem, ela passou cá em casa na semana passada, com um tacho de lasanha. Ela disse que imaginava que eu não devia andar a comer nada de jeito sem uma mulher por perto. Só mais tarde é que percebia o que ela queria dizer com aquilo, mas essa não é a verdadeira história.
De qualquer maneira, bebemos uns copitos de vinho e passado um bocado estávamos a dar-lhe forte e feio no nosso velho quarto. E a devassa é um verdadeiro
animal na cama. Ela deu-me tudo, sabes, assim como uma verdadeira mulher faz quando não está preocupada com o peso ou a sua carreira ou se os filhos nos
vão ouvir ou não. E de repente ela viu aquele velho espelho giratório que está em cima da cómoda que era da tua avó. Então ela agarrou no espelho e colocou-o no chão, de maneiro a que nos podíamos observar os dois. E é uma sensação espectacular, mas que me deixou triste também.
Porque não consegui deixar de pensar, "Porque é que a Susana nunca pôs o espelho no chão? Temos esta cómoda há 14 anos, ou coisa que o valha, e nunca
o usámos como brinquedo sexual." No sábado, a tua irmã passou cá com a ordem do tribunal que me proíbe de me aproximar de ti. Quer dizer, a Paula ainda é uma miúda, mas tem uma cabeça muito porreira assente nos ombros e tem sido uma verdadeira amiga para mim durante estes tempos difíceis. Ela tem-me dado excelentes conselhos acerca de ti e acerca das mulheres em geral. Ela está realmente empenhada em que nós fiquemos juntos novamente, Susana. Está mesmo. Então, numa destas ocasiões, damos por nós a beber uns copos dentro de uma banheira de espuma e a falar de tempos mais felizes. Aqui está uma adolescente que tem o mesmo ADN que tu e eu só consigo pensar no quanto ela me faz lembrar do quanto ela se parece contigo quando tu tinhas 18 anos. E isso quase me faz chorar. E afinal descubro que a Paula gosta mesmo de toda aquela cena anal, o que me faz lembrar do número imenso de vezes que te pressionei para experimentares e que isso talvez pudesse ter alimentado o azedume entre nós. Mas será que consegues ver que, mesmo quando estou a bombar dentro do anel
castanho da tua irmã, tudo o que consigo fazer é pensar em ti? É verdade, Susana. E no fundo do teu coração, tu sabes disso. Não achas que podíamos começar de novo? Acabar com as amarguras, com os ódios e começar tudo do zero? Eu acho que podemos.
Se sentes o mesmo, por favor, por favor diz-me, caso contrário, podes-me dizer onde está o controlo remoto da televisão?

João"

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terça-feira, maio 04, 2004

Ladies and Gentlemen

Mr. Bryan Ferry:

Tell her I'll be waiting
In the usual place
With the tired and weary
There's no escape
To need a woman
You've got to know
How the strong get weak
And the rich get poor
You're running with me
Don't touch the ground
We're restless hearted
Not the chained and bound
The sky is burning
A sea of flame
Though your world is changing
I will be the same
The storm is breaking
Or so it seems
We're too young to reason
Too grown up to dream
Now spring is turning
Your face to mine
I can hear your laughter
I can see your smile
No I can't escape
I'm a slave to love

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Olá...

Bem, foi a concentração mais curta a que fui, estava já eu a vir embora ainda estavam pessoas a chegar. Mas enfim, fiz o que tinha de fazer, e nada tem a ver com motas.
Deveres para com a entidade paternal.

Apartir de amanhã começo a trabalhar num novo horário, se bem que é uma vez por semana, das 9 às 5. Por um lado até é bom, ainda dá para aproveitar a tarde, e diga-se de passagem que já me estava a apetecer levantar cedo, qualquer dia desconheço que parte do dia as pessoas intitulam de manhã....
Amanhã também vai ser um dia de lamber papel até dizer chega...
Mas algum dia teria de trabalhar.

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