Crucifies my enemies....

segunda-feira, maio 10, 2004

Pode parecer fixação...

Mas não é!!!!

Letónia

História

A região da actual Letónia foi invadida no século IX e XII por letões, vikings, russos, suecos e alemães. No século XIII dá-se a cristianização e fundação de Riga por alemães, seguida de integração na Ordem Teutónica (ordem militar e religiosa alemã) que tinha a soberania sobre a Confederação Livoniana (Estónia, Letónia e Lituânia).

Século XVI: a região passa para a soberania da Polónia e é disputada pela Suécia.

Século XVII: no Tratado de Oliva, em 1660, a Letónia passa para domínio da Suécia.

Século XVIII: O Tratado de Nystad incorpora a Letónia no Império Russo. "Eslavização" para conseguir controlar poder dos aristocratas alemães e da igreja luterana.

1918: o fim da Segunda Guerra Mundial leva à desintegração do império russo e a Letónia declara-se um estado independente e soberano. Segue-se uma guerra civil e o tratado de paz com a Rússia é assinado em 1920.

1934: é instaurado o regime autoritário de Karlis Ulmanis, que leva a uma enorme instabilidade política.

1940: a URSS invade a Letónia depois do acordo de partilha do Leste Europeu com a Alemanha (a federação russa dica ainda com a soberania dos outros dois Estados Bálticos: Estónia e Lituânia).

1941: invasão e ocupação nazi.

1944: a URSS retoma o controlo do país e inicia uma grande repressão para conseguir impor a economia e a cultura marxista, recorrendo a violência (são presos, deportados e mortos milhares de letões) e transferência de russos para esse território.

1987: tal como a Estónia, com a subida ao poder na URSS de Gorbatchev (Perestroika), assiste-se às primeiras manifestações nacionalistas.

1988: criação da Frente Popular que vai a eleições, ganha e propões a independência em 1990.

1990: o Parlamento declara a soberania da Letónia.

1991: Golpe de Estado da linha pró-russa que, no entanto, fracassa. Realiz~-se um referendo e 73% da população escolhe a independência. Admissão na ONU. Lei da Cidadania determina que esta é só atribuída a quem a possuía antes da ocupação soviética e aos seus descendentes (exclui migrantes russos).

1993: o país passa a ser observador da OSCE. Eleições presidenciais. Retirada das tropas russas.

1994: assinado o tratado " Parceria para a Paz" da NATO.

1995: Integração no Conselho da Europa. Orientação económica neo-liberal e empréstimo do FMI. Associação com Estónia e Lituânia para trocas livres e relacionamento com a UE. Crise económica e eleições antecipadas.

1996: eleições presidenciais ganhas por Guntis Ulmanis que defende a adesão à UE e à NATO.

2001: Vinda da Kristine para Portugal.

2002: Emenda à Lei eleitoral para retirar cláusula que obriga candidatos a falar letão, o que era visto por organizações não governamentais como discriminação contra cidadãos de origem russa. Convite formal da UE para aderir à comunidade e convite da NATO para vir a integrar a organização.

2003: Assinatura do tratado de Adesão à UE na Cimeira de Atenas. Referendo de adesão à UE: 72,5% foram às urnas e destes 67% votaram pelo sim.


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