Cinquenta delegações oficiais participam hoje, em Cracóvia, na Polónia, na cerimónia do 60º aniversário da libertação do campo de concentração nazi em Auschwitz pelo exército russo. Por todo o mundo, várias cerimónias vão assinalar a data. Estima-se que um milhão e meio de pessoas terão morrido naquele campo polaco, a maioria judeus.
A 27 de Janeiro de 1945, o campo de concentração de Auschwitz foi libertado. Eram 5h00 quando o Exército Vermelho entrou no campo da morte nazi.
As instalações, que inicialmente eram campo de trabalho para presos de guerra polacos, foram mais tarde transformadas em local de execução. Até Janeiro de 1945, entre 1,2 e 1,5 milhões de pessoas morreram em Auschwitz.
Sob o lema "Nunca Mais", comemoram-se hoje os 60 anos após a libertação. Para além de vários antigos detidos e os próprios libertadores, 44 chefes de Estado e de Governo e representantes europeus vão marcar presença nas cerimónias que começam às 13h30, hora portuguesa.
Para muitos esta poderá mesmo ser a derradeira comemoração que assinalam, porque a última geração das testemunhas directas está a desaparecer, tendo em conta a idade.
Nas cerimónias, estarão presentes, por exemplo, oa presidentes de Israel, Moshe Katsav, da Alemanha, Horst Koehler, da Rússia, Vladimir Putin, da Ucrânia, Víctor Yushchenko, da França, Jacques Chirac e da Polónia, Aleksander Kwasniewski. O vice-Presidente americano, Dick Cheney, o Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, o do Parlamento Europeu, Josep Borrell, também se farão representar.
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