Voltando a temas actuais e deixando a pseudo-querelas baseadas em mal entendidos, tenho acompanhado a situação em Timor, e de acordo com diversos analistas poderá ser uma situação mais explosiva do que a de há alguns anos.
Ainda tive de estudar em ciência política e direito constitucional o estatuto de Timor (e o porquê de um peixe não servir para símbolo de um partido político, mas isso noutra altura), pois teoricamente ainda era território português a aguardar a auto-determinação.
A Indonésia, ou seja, os gajos da outra metade da ilha que ocupamos, não era propriamente uma presença cómoda para os habitantes, dos quais se separava por religião, língua e costumes. Foram precisos muitos anos para a tão almejada auto-determinação, massacres, guerrilha, agravamento das condições de vida, a existência de um gajo chamado Ali Alatas, o que é mau só por si.
Conseguida que foi a independência, fico algum chocado por, em 3 anos apenas, deitarem tudo a perder. E o porquê é um pouco subjectivo. Ou totalmente subjectivo, pois analisando a frio e de muito longe, não vejo nas reivindicações dos militares, razões para a sublevação. Primeiro foi por causa dos salários, depois por ter havido repressão violenta de manifestações (que acho, pelo que li e vi, que houve de parte a parte), agora não sei porquê.
Apenas sei que se poderá assistir a um novo 75, mas desta vez com razões mais fortes por parte da Indonésia, a sua segurança interna.
Um aparte, sempre tive a minha opinião acerca da independência de Timor, mas não a divulgo, pois não quero ofender susceptibilidades.
Crucifies my enemies....
terça-feira, maio 30, 2006
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1 comentário:
É muito interessante ver a história de uma país acabado de ter a sua independência repetir-se. Mesmo com a violência mais forte do que em 75 em Portugal, as razões são basicamente as mesmas
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