Ao longo da história, diferentes civilizações e povos adoraram Deuses diferentes, representados por símbolos diversos. Os elementos naturais (por exemplo, o sol, que ainda hoje é adorado em meios mais cosmopolitas, nesse altar quase universal, o solário), os extraordinários Deuses do Olimpo (tão parecidos com as divindades do mundo do espectáculo, belos e insolentes), animais sagrados (a escolha da vaca, nunca percebi…porque não a mosca varejeira?), bem como, evidentemente, Deus, Alá, Buda (monoteísmo à escolha), e esses deuses mais recentes, os Josés (Mourinho e Castelo branco).
Ora, há para mim um Deus acima de todos, um verdadeiro Deus (!!!!), que nos inspira, nos faz expirar, nos suscita contemplação, adoração, e está presente desde sempre, na sua forma perfeita – refiro-me, claro, a um Valente Par De Mamas, doravante referido como 1VPM (por razões práticas e de censura).
Deus é um conceito abstracto, que engloba em si a fé, o amor, e outras coisas lindas. No entanto, as diversas formas como se faz representar são altamente redutoras: um aprendiz de carpinteiro que não fazia a barba, e que viveu com os pais até perto dos 30; um contorcionista gordo e careca; os Muçulmanos, como não podia deixar de ser, abordaram esta questão da forma mais extrema – ninguém pode desenhar a sua forma!!! – o que, conhecendo o gosto dos Árabes, se calhar não é má ideia.
Com 1VPM não é assim. 1VPM é a perfeição pura! A Sua forma é a Sua essência! Tudo o que Ele é, tudo o que nos faz almejá-LO, é-o justamente pela Sua forma!
Deus não é universal. Diferentes religiões entendem-no de forma diferente, representam-no de forma diferente, há quem nem sequer acredite.
Mas toda a gente acredita n´1VPM!!! Ele está mesmo em todo o lado (principalmente no verão e em anúncios de lingerie), é palpável, é universal!!!
Deus aliena. Quem não acreditar, está fora. Quem não quiser, não é querido.
Mas toda a gente quer 1VPM – homens e mulheres; novos e velhos; ricos e pobres – todos querem 1VPM!!!
Deus é inatingível, inimaginável, intocável.
1VPM não se encontra todos os dias, mas quando se tem a sorte de dar de caras com Ele, tocar-Lhe é o mínimo, e nunca mais nos sai da cabeça.
Tal como deus, 1VPM é uma entidade em si próprio, existe independentemente de tudo o resto. Quantas vezes deparamos com 1VPM, que faz tudo à sua volta passar para segundo plano? Quantas mulheres são o que são, só por 1VPM? O que seria de muitas mulheres, sem 1VPM? Ou de muitos homens?...
É “creatio ex-nihilo”, cria do nada! Mas não vigia, não proíbe, não castiga. Seduz, convida, arrasa!
Quem não acha 1VPM sublime? Quem não O acha divinal? Quem, perante Ele, não se prostra, soluçando?
Eu, de joelhos, me confesso, adoro 1VPM!!!
Francisco Menezes
Crucifies my enemies....
sexta-feira, outubro 14, 2005
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