Publicado no www.inepcia.com
Um estudo elaborado pela Agência Europeia para a Discriminação Racial (AEDR), organismo tutelado pela Federação Racista e Xenófoba Internacional de que fazem parte organizações como o Ku Klux Klan americano, a maior parte dos movimentos neonazis e a Associação de Viticultores do Douro, revelou que, como se pensava, os portugueses são mesmo os pretos da Europa.
O orientador do estudo, o professor Adolf Schwarzbald, docente da cadeira de carpintaria aplicada no instituto de formação para deficientes de Leipzig, justifica esta conclusão com o recurso às mais avançadas técnicas de elaboração de teorias perfeitamente arbitrárias e com a participação dos maiores téoricos racistas do mundo, sendo que apenas cinco padecem de problemas derivados da consanguinidade dos seus pais.
“Há muito que os europeus acreditavam que os portugueses são os pretos da Europa mas agora conseguimos prová-lo de forma conclusiva pela primeira vez,” afirma. As provas são inúmeras e indesmentíveis. Os portugueses são um povo que ao longo dos anos e até os nossos dias sempre sentiu necessidade de abandonar o seu país em busca de melhores condições de vida, exactamente como milhões de africanos. Uma vez chegados aos países de acolhimento, ou pela falta de qualificação profissional ou por preconceito, têm de aceitar os trabalhos que mais ninguém quer, mais uma vez como acontece com os emigrantes oriundos de África. As únicas áreas em que Portugal consegue atingir alguma relevância ocasional são o desporto e a música, à semelhança dos estados do continente negro e, como em África, em Portugal, os níveis de corrupção e analfabetismo são elevadíssimos, os organismos estatais funcionam mal ou não funcionam de todo e os governantes parecem ter sido escolhidos entre indivíduos cujas aptidões seriam mais indicadas para trabalhar como apanhadores de bosta em fábricas de adubo orgânico ou como jarrões decorativos. As semelhanças entre portugueses e africanos são tantas que chegam até ao baixo ventre, verificando-se que ambos os grupos têm reputação de ser abonados no tamanho do seu membro viril, como se comprova por um estudo recente que indicava que o tamanho médio dos preservativos vendidos em Portugal era superior ao padrão do resto da Europa.
A revelação de que somos os pretos da Europa foi recebida de formas diversas no país. Ismael Sadiq da Associação Luso-Guineense, criticou o estudo, afirmando que “se os portugueses são os pretos da Europa, nós somos o quê? Os pretos dos pretos? Estão a querer roubar-nos a nossa identidade.” Por outro lado, o primeiro-ministro Durão Barroso recebeu a notícia de forma positiva, considerando que “isto vem provar que o país não está tão mal como se pensava. Se estamos mal quando comparados com os outros países europeus, é porque devíamos comparar-nos com países como o Senegal, a Libéria ou o Ruanda.”
A reacção mais negativa veio dos movimentos neonazis portugueses. Sérgio “Hitler” Rodrigues, führer dos skinheads de Almada e Laranjeiro mostrou-se confuso e perdido. “Não sabemos o que fazer. O mundo deixou de fazer sentido,” afirmou, acrescentando que está a preparar-se para ir morar para São Tomé e Príncipe, fazendo jus ao slogan “Pretos para a terra deles.”
Crucifies my enemies....
quarta-feira, dezembro 10, 2003
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