Pois bem.
Como um fim de semana pode alterar as prioridades de um gajo.
Começou bem, sexta foi um desastre alcoólico de proporções enormíssimas, mas passou-se bem.
Contrariaram-me, queria ver a decadência de uma certa casa de Lisboa, e não me deixaram, preferiram comer e depois dirigir-se a outro estabelecimento bastante mais em conta.
A minha casa.
Até foi porreiro.
O "the morning after" é que não se passou muito bem, pois de after teve muito, de morning, nada.
Sábado de madrugada, entenda-se 3 da tarde, houve bola. A muito custo, após busca incessante de um campo para a prática do citado desporto. Sempre deu para desenferrujar as pernas.
Mas um fim de semana normalíssimo, bebida+futebol+bebida, estragado por uma atitude.
Pois é, uma singela atitude que se pautou por não haver atitude.
Tudo arruinado. Ou decidido, dependendo do ponto de vista.
Foi duro, mas passou-se, como todas as desgraças na vida, apesar desta se prolongar há tempo demais.
Enfim, para remediar a situação lá tive de ir ver um concertozinho, para descarregar a adrenalina, Machine Head estiveram em grande, e o biqueiro também a notar pelas nódoas negras que só hoje teimaram em aparecer.
E a vida prossegue nesta agitação diária. Pena é que pessoas com determinadas atitudes não entendam que esta agitação era fácilmente trocada por serenidade.
Preferiram utilizar o desprezo como arma.
A questão é que para haver desprezo são necessárias pelo menos duas pessoas.
Só há uma.
E por isso hoje vou ao café.
Tenho dito.
Isto nada tem de poético, mas a vida, de poético, tem muito pouco.
Crucifies my enemies....
segunda-feira, novembro 10, 2003
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