Crucifies my enemies....

segunda-feira, julho 02, 2007

Considerações

Bem, e por agora apenas considerações superficiais.

Portugal:

O país que por pior que esteja, por pior que o considerem, por mais que nos chule, por mais que digamos que é mau, é meu e não troco por nenhum. Mas há muito a melhorar, muito mesmo. Se bem que o pior não se muda, somos portugueses e não há nada a fazer. Isto não é resignar-me a uma condição, é facto assumido.
Mas dos poucos quilómetros feitos no nosso país, nada a reclamar, a não ser as portagens, o pré-pagamento nas bombas e a distância que para lá é longa, mas depois encurta substâncialmente. Deve ter sido do hábito.

Espanha:

Tirando os 20km depois de Fuentes de Oñoro, e os 100 (ou quase) de nacional até Vitória-Gasteiz, nada a apontar, tirando o facto de serem espanhois e de nada, como nos acontece, os poder fazer alterar tal nefasta, não como nós, condição.
San Sebastian estava lindíssima como sempre, o parque melhorado por os marroquino ou magrebi ou seja lá o que for não se encontrava presente. Os preços sem alterações em 2 anos, o que é bom.

França:

Começando logo bem, mais uma vez me desorientei em Hendaya, encontrado o caminho foi sempre a andar, tanto que só parei na Alemanha. O regresso foi manifestamente mais positivo, quer pelos sítios que passei, quer por ver de novo Paris e aprender que afinal aquilo não é só bonito, CARROS NÃO FALTAM!
Revisitei o Futureoscope em Poitiers, revisitei Tours, Paris, o vale do Somme (algo que tenho de repetir), a terra do Alexandre Dumas. Uma ida e volta cujo o expoente máximo foi um obstáculo à circulação chamado veado. (mal eu sabia do que se passaria a seguir).

Bélgica:

Tem Hoegaarden, tem casas de putas, tem estradas más, tem gasolineiras que fecham às 6 e não aceitam cartões, tem gente antipática. Tirando a cerveja, o mais positivo que tem é o facto de existirem N fronteiras para sair de lá.

Holanda:

Fui parte dos 1% que a visita e não vai a Amsterdão. Nem a Eindhoven, nem a Roterdão. Mas fui a Maastricht. Bicicletas a monte. Os primeiros 10m são engraçados, passando tal período começam a tornar-se bastante irritantes. Tirando o facto do selim favorecer, quando se pedala, a fisionomia feminina. Tiradas fotos de erva e de tulipas. E mais não houve.

Alemanha:

Tudo positivo. A alegre surpresa da viagem. A fantástica surpresa da viagem, melhor dizendo. Tudo o que encontrei, quando não mais barato, era o mesmo preço que neste cantinho à beira-mar plantado. Pessoas, bem, simpatia até dizer chega, prestáveis e acima de tudo sorridentes no seu trabalho. Auto-Estradas sem limite de velocidade (ou poucas vezes limitadas, Nacionais bastante rígidas e altamente controladas, o que se compreende.)

Dinamarca:

25€ de depósito para a atravessar, três pontes magníficas, verde, chuvosa, um bocado marados no volante, obras com data prevista ao dia para execução, não tem a gasolina mais cara da Europa.

Suécia:

Tudo de bom. Sem nada a apontar. Pessoas, estradas, sítios para ficar, preços acessíveis. Mas acima de tudo a simpatia das pessoas toca bastante. País a visitar de novo, e um dos favoritos.

Finlândia:

Muito parecido com a imagem que tenho da URSS nos anos 70. Mas talvez seja da parte que visitei, mais a norte. Novamente pessoas fenomenais, prestáveis, preços mais baixos que nos colegas escandinavos, e em euros....

Noruega:

Frio. Muito. Gelo. Renas. Muitas. Socialmente continua na senda dos colegas escandinavos. Estradas nacionais iguais às nossas, preços um pouco mais altos. Tive em Alta.
E claro, o Nordkapp.

Mais a seguir quando me apetecer.

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