Crucifies my enemies....

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Foi aqui que vi isto...

...e gostei.


Terror na Damaia

O pânico foi grande, ontem, na localidade da Damaia. Tudo aconteceu pelas 11H00, quando cerca de 50 jovens de raça branca – na sua maioria rapazes, entre os 20 e os 25 anos, muitos dos quais residentes no Algarve – após terem passado a noite numa festa na discoteca Kizomba, perto do Bairro da Cova da Moura, provocaram desacatos naquela localidade às portas de Lisboa.
Durante cerca de meia hora, estes rapazes, maioritariamente de ascendência europeia, terão ameaçado os residentes e os muitos turistas que todos os dias se deslocam à Damaia para apreciar as suas belezas naturais e monumentos históricos.
Segundo os testemunhos recolhidos pelo derivado ao facto, os jovens terão lançado provocações aos automobilistas, ao mesmo tempo que atravessavam a rua «fora das passadeiras e sem olharem para os lados». Um comerciante da zona, que preferiu não ser identificado com medo de represálias, mas que se chama Anacleto Cachupa, afirmou à nossa reportagem, visivelmente indignado: «Um desses jovens entrou na minha loja e nem sequer me disse bom dia! Eu, quando vi aqueles brancos todos a juntarem-se, vi logo que ia haver problemas».
Mas o ambiente ficou ainda mais quente com a chegada da GNR. O Comandante Eleutério Kuata explicou-nos o que aconteceu: «Neste tipo de situações não há que pensar duas vezes: se há conflitos que envolvem indivíduos de origem europeia, é bater em tudo o que é branco! Mas posso garantir que as forças de segurança agiram em conformidade». Quando questionado sobre o que raios quer dizer isso de “agir em conformidade”, expressão usada nestas circunstâncias por tudo o que é força da autoridade, Kuata disse: «Não sei!» Quanto às acusações de racismo de que os militares foram alvo, o Comandante ainda chegou a dizer serem um perfeito disparate, uma vez que «nós lá na esquadra até temos um branco a trabalhar, não o deixamos é vir para estas coisas antes que ele se junte aos da laia dele!».
Os moradores da Damaia receiam agora pelo futuro do turismo na zona. «Isto foi um pandemónio e só vai prejudicar a economia local, que sobrevive à base da vasta oferta cultural da freguesia, desde o rap ao grafitty, tudo coisas que apelam ao nosso sentimento africano», queixava-se o proprietário de um café da zona, que preferiu também ocultar a sua identidade, mas que é o dono do Café do Zé Likembe.
Estes incidentes ocorreram, recorde-se, apenas um dia depois de cerca de quatro centenas de indivíduos, quase todos, também, de raça branca, terem provocado desacatos na Buraca.
O Presidente da Câmara Municipal da Amadora, Joaquim Maximbombo, mostrou hoje a sua convicção de que os dois incidentes não estão relacionados e afirmou mesmo que «aqueles marginais não são da Amadora, a maior parte deles vem de Cascais ou, como neste caso da Damaia, da Quinta do Lago».

2 comentários:

Anónimo disse...

Estes brancos de merda, deviam de ir era para o pais deles. Cá só fazem merda... LOLOLOLOLOL

Está magnifico!!!

Father R. Filipe disse...

RACISTAS!!!!