O relatório "Panorama Educativo" 2005, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), indica que Portugal está abaixo da média de investimento anual dos países da OCDE na educação, fixada em 5.981 euros por aluno.
No topo dos 26 países incluídos neste indicador, cujos dados se reportam a 2002, surgem a Suíça e os Estados Unidos, com mais de 8.900 euros de gastos anuais por estudante. Ligeiramente atrás de Portugal estão Espanha e República da Irlanda, com gastos entre os 4.900 e os 4.070 euros anuais por aluno, enquanto no final da tabela se situa o México, com apenas 1.600 euros.
Nos diferentes níveis de ensino, Portugal também aparece ligeiramente abaixo da média da OCDE.
Nos gastos com o primeiro e segundo ciclos do ensino básico, Portugal despendeu 4.025 euros, enquanto no terceiro ciclo do básico e o ensino secundário foram gastos por ano e por estudante 5.655 euros.
No ensino superior, o investimento do Estado português em cada estudante diminui para uma média de 3.590 euros.
Na Suíça, país que lidera este ranking, o Estado investe anualmente mais de 6.300 euros por aluno no primeiro e segundo ciclos do ensino básico e mais de nove mil euros no terceiro ciclo do básico e no ensino secundário.
Do total de investimento público nacional, Portugal destina 12,6 por cento para o sector da Educação, ficando ligeiramente abaixo da média de 12,9 por cento dos países da OCDE.
Dos 12,6 por cento que o Estado português despendeu em 2002 do seu orçamento total com despesas da Educação, 9,2 por cento referem-se a gastos no ensino básico e secundário e apenas 2,2 por cento no ensino superior.
Em termos de verbas que o Estado gasta com os salários dos professores, Portugal ocupa a 20ª posição em trinta países, despendendo por ano cerca de 27 mil euros brutos por cada docente do terceiro ciclo com 15 anos de experiência.
Por comparação com os colegas de Espanha, os professores portugueses ganham em média menos cinco mil euros por ano.
Os professores do Luxemburgo são os que mais recebem, auferindo cerca de 65 mil euros por ano, seguidos dos suíços (48 mil/ano) e dos alemães (40 mil/ano).
No fim da escala surgem os docentes eslovacos com 6.500 euros por ano, os polacos, com oito mil euros anuais, e os húngaros, com 13 mil euros anuais.
Crucifies my enemies....
quarta-feira, setembro 14, 2005
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1 comentário:
Isto faz-me lembrar uma banda que ensaiava no mesmo sitio que eu, cujo refrão de uma das músicas era "A educação em Portugal está muito mal", estavam lançados segundo eles. Mas devem ter sido lançados para bem longe, pois nunca mais ouvi falar deles.
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