Crucifies my enemies....

quarta-feira, agosto 31, 2005

A todos

Os que discordaram da minha opinião jurídica sobre a decisão do Paulo Portas, que não apoio nem à lei da bala, a ele não à decisão, aqui vai.

"Pílula abortiva pode causar a morte"


A conclusão é de um estudo norte-americano cujo resumo pode ser consultado na Internet

O chamado barco do aborto veio há um ano a Portugal causar polémica. Agora, um estudo norte-americano revela que a pílula abortiva recomendada pela organização Women on Waves pode provocar a morte.

O estudo é da autoria de Ralph P. Miech, professor na Universidade de Brown, e será publicado na edição de Setembro da revista médica "The Annals of Pharmacotherapy", mas as conclusões já estão parcialmente disponíveis na Internet, na edição on-line daquela publicação.

A investigação norte-americana revela que a mifepristona, substância activa da pílula abortiva, pode desencadear uma septicémia na mulher.

A infecção generalizada é causada por uma bactéria que, devido à presença do medicamento, consegue instalar-se no canal cervical.

A comercialização da pílula abortiva, também denominada por RU-486, está proibida em Portugal.

Mas foi este o medicamento disponibilizado, há um ano, pela organização Women on Waves. O RU-486 poderia ser utilizado por mulheres que quisessem abortar, desde que se deslocassem a bordo do Borndiep. O governo português nunca permitiu que o chamado barco do aborto ancorasse.

Mesmo assim, a presidente da organização divulgou então publicamente uma forma alternativa de abortar recorrendo a outro medicamento à venda em Portugal

O medicamento em causa é indicado para o tratamento de úlceras gástricas e artrite rematóide. Tem o mesmo princípio activo que a pílula abortiva.

Nos Estados Unidos foram notificadas cinco mortes por septicémia associadas à utilização da RU-486.

(opinião pessoal, e que tal cuidado com o que fazem? E que tal consciência no que estão a fazer? Não me tomem por moralista, mas felizmente para ambos, sabiamos o que estavamos a fazer, e tinhamos a mínima confiança para o fazer. Azares só acontecem se deixarmos que eles aconteçam.)

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