Os samurais foram os guerreiros do antigo Japão feudal. Existiram desde meados do século X até a era Meiji no século XIX.
O nome "samurai" significa, em japonês, "aquele que serve". Portanto, sua maior função era servir, com total lealdade e empenho, os "daimyo" [senhores feudais] que os contratavam. Em troca disso recebiam privilégios, terras e/ou pagamentos, que geralmente eram efectuados em arroz, numa medida denominada koku [200 litros].
Tal relação de soberania e vassalagem era muito semelhante à da Europa medieval, entre os senhores feudais e os seus cavaleiros. Entretanto, o que diferencia os samurais de quaisquer outros guerreiros da antiguidade é o seu modo de encarar a vida e seu código de ética próprio.
Inicialmente, os samurais eram apenas colectores de impostos e servidores civis do império. Era preciso homens fortes e qualificados para estabelecer a ordem e muitas vezes ir contra a vontade dos camponeses.
Por volta do século X, foi oficializado o termo "samurai", ganhando este uma série de novas funções, como a militar. Nessa época, qualquer cidadão poderia tornar-se samurai, bastando para isso aprender artes marciais, manter uma boa reputação e ser habilidoso o suficiente para ser contratado por um senhor feudal. Assim foi até o xogunato [ditadura] dos Tokugawa, iniciado em 1603, quando a classe dos samurais passou a ser uma casta, ou seja, uma classe social. Assim, o título de "samurai" começou a ser passado de pai para filho.
Após tornar-se um "bushi" [guerreiro samurai], o cidadão e a sua família ganhavam o privilégio de possuir sobrenome. Além disso, os samurais tinham o direito [e o dever] de carregar consigo um par de espadas à cintura, denominado "daisho", um verdadeiro símbolo samurai. O Daisho era composto por uma espada pequena [wakizashi], cuja lâmina tinha aproximadamente 40 cm, e uma grande [katana], com lâmina de 60 cm.
Todos os samurais dominavam o manejo do arco e flecha. Alguns usavam também bastões, lanças e outras armas mais exóticas.
Eram chamados "ronin" os samurais desempregados: aqueles que ainda não tinham um daimyo para servir ou quando o senhor dos mesmos morria ou era destituído do cargo.
Os samurais obedeciam a um código de honra não-escrito denominado "bushido" [caminho do guerreiro]. Segundo esse código, os samurais não poderiam demonstrar medo ou cobardia diante de qualquer situação.
Havia uma máxima entre os Samurais: a vida é limitada, mas o nome e a honra podem durar para sempre. Por causa disso, esses guerreiros prezavam a honra, a imagem pública e o nome de seus ancestrais acima de tudo, até da própria vida.
A morte, para o samurai, era um meio de perpetuar a sua existência. Tal filosofia aumentava a eficiência e a não-hesitação em campos de batalha, o que veio a tornar o samurai, segundo alguns estudiosos, o mais letal de todos os guerreiros da antiguidade.
Talvez o que mais fascine os ocidentais no estudo desses lendários guerreiros é a determinação que eles tinham em frequentemente escolher a própria morte ao invés do fracasso. Se derrotados em batalha ou desgraçados por outra falha, a honra exigia o suicídio em um ritual denominado "haraquiri" ou "seppuku". Todavia, a morte não podia ser rápida ou indolor. O samurai fincava a sua espada pequena no lado esquerdo do abdómen, cortando a região central do corpo, e terminava puxando a lâmina para cima, o que provocava uma morte lenta e dolorosa que podia levar horas. Apesar disso o samurai devia demonstrar um auto-controlo total diante das testemunhas que assistiam o ritual.
A morte, nos campos de batalha, era quase sempre acompanhada de decapitação. A cabeça do derrotado era como um trofeu, uma prova de que realmente fora vencido. Por causa disso, alguns samurais perfumavam os seus elmos com incenso antes de partirem para a guerra, para que isso agradasse o eventual vencedor. Samurais que matavam grandes generais eram recompensados pelos seus daimyo, que lhe davam terras e mais privilégios.
Ao tomar conhecimento desses factos, os ocidentais geralmente avaliam os samurais apenas como guerreiros rudes e de hábitos grosseiros, o que não é verdade. Os samurais destacaram-se também pela grande variedade de habilidades que apresentaram fora de combate. Sabiam amar tanto as artes como a esgrima, e tinham a alfabetização como parte obrigatória do currículo. Muitos eram exímios poetas, calígrafos, pintores e escultores. Algumas formas de arte como a "Ikebana" [arte dos arranjos florais] e a "Chanoyu" [arte do chá eram também consideradas artes marciais, pois treinavam a mente e as mãos do samurai.
O ritual do Haraquiri
O Harakiri é um dos mais intrigantes e fascinantes aspectos do código de honra do samurai: consiste na obrigação ou dever do samurai em suicidar-se em determinadas situações, ou quando julga ter perdido a sua honra. Significa literalmente "corte estomacal". Esse suicídio ritual é também denominado seppuku, que é uma forma mais elegante de dizer exactamente a mesma coisa.
Várias circunstâncias podiam levar o samurai a praticar o harakiri:
- Como castigo e forma de recuperar a sua honra pessoal, uma vez que esta foi perdida em alguma atitude indigna do nome da sua família e/ou dos seus ancestrais;
- A fim de evitar ser prisioneiro em campos de batalha, pois entre os samurais era considerada uma desonra render-se ao adversário; assim, preferiam renunciar à vida do que entregar-se aos inimigos. Além disso, a rendição também não era uma boa escolha, pois os presos eram quase sempre torturados e maltratados;
- Num acto de pura lealdade, o samurai chega a matar-se para chamar a atenção ao seu senhor acerca de algo de errado que este esteja a fazer, advertendo-o. Alguns samurais também se suicidavam ao ver o declínio dos seus senhores, ou mesmo quando estes morriam, como forma de acompanhá-los eternamente e seguir o preceito de que um samurai não serve mais que um daymio na sua vida.
O ritual do harakiri era praticado da seguinte forma:
O suicida banhava-se, de forma a purificar o seu corpo e a sua alma e dirigia-se ao local de execução, onde se sentava à maneira oriental. Pegava então na sua espada curta [wakizashi], ou num punhal afiado e enfiava a arma no lado esquerdo do abdómen, cortando a região central do corpo e terminava por puxar a lâmina para cima. Era importante o corte ser no abdómen, pois era considerado o centro do corpo, das emoções e do espírito pelo povo japonês. Assim, o samurai estaria literalmente a cortar a sua "alma".
A morte por evisceração era lenta e dolorosa, e podia levar horas. Apesar disso, o samurai devia mostrar absoluto controlo, não podendo dar sinais de dor ou medo.
Ao lado do suicida ficava um amigo ou parente, o "kaishakunin", que portava uma espada. Era uma espécie de assistente do ritual; se o samurai demonstrava não conseguir suportar mais a dor, o kaishakunin dava-lhe o golpe de misericórdia, decepando sua cabeça. Seria considerada uma imensa falta de respeito se a cabeça do samurai rolasse diante de seus parentes, que geralmente também assistiam à execução. Por causa disso o kaishakunin devia acertar o pescoço do samurai de modo a deixar a sua cabeça pendendo, para que esta não fosse degolada. Assim, o kaishakunin devia ser um exímio espadachim, pois não poderia falhar o corte. Era uma função considerada honrosa.
Tornou-se costume entre as famílias de samurais ensinar o filho homem, na véspera de ingressar na vida adulta, o modo exacto de se praticar o seppuku.
Nem sempre o ritual era seguido à risca com todos os seus detalhes. Em alguns casos extremos, como em campos de batalha, onde não havia tempo para tais preparos, o samurai abandonava a vida apenas enfiando a espada em sua barriga.
O primeiro harakiri registrado na história data de 1170, quando Minamoto Tametomo, figura quase lendária do clã Minamoto, se suicidou após perder uma batalha contra o também famoso clã dos Taira.
O suicídio ritual tinha grande significado para o povo japonês. Vencendo o medo da morte, o samurai vencia também esse grande enigma da humanidade e destacava-se então das outras classes existentes na época. É esse mesmo espírito do samurai que levou os pilotos suicidas [os kamikazes] a explodirem junto com os seus aviões durante a 2ª Guerra Mundial.
Bushido
O bushido era o código de honra não-escrito que orientava a vida e os actos da classe dos bushi [samurais]. Literalmente significa "o caminho do guerreiro". A sua essência era passada oralmente de pai para filho, através das gerações. Por causa disso, não é possível definirmos uma data precisa da criação deste código. Pode-se apenas dizer que evoluiu de maneira mais acentuada após a conquista do poder pela classe dos samurais, no final do século XII.
O bushido consistia um dos mais importantes aspectos da vida do samurai. Apesar de não ser escrito, ele tinha força de lei na conduta dos guerreiros. Os seus aspectos serão apresentados de forma resumida a seguir.
O maior princípio do bushido é a busca de uma morte com dignidade. Em caso de se ter de optar entre a vida e a morte, escolher a morte. Entretanto, a morte não podia ser inútil, sem causa ou razão. O verdadeiro samurai devia estar decidido e preparado para morrer sem hesitar, em qualquer situação e a qualquer momento. O samurai acreditava que, dessa forma, ele e o bushido se fundiriam num só. Assim poderia cumprir sem risco de falhas a sua missão na vida.
A preservação da honra era a preocupação máxima do samurai. Isso incluía a sua honra pessoal, a honra de seus ancestrais e a honra de seu senhor. Havia uma máxima entre os samurais: a vida de alguém é limitada, mas o seu nome e a sua honra podem durar para sempre. Por causa disso, a reputação do samurai era fonte de preocupação constante. Morrer e ser lembrado como um exemplo para futuras gerações, essa era a questão.
Uma vez que o samurai tenha ferido a sua honra com um ato indigno, ou quando comete uma falha imperdoável, tem por obrigação praticar o seppuku [suicídio ritual], como forma de a recuperar.
O samurai deve sempre levar sempre consigo o seu par de espadas [Daisho]. A espada era o símbolo mais forte do samurai. Devia ser para ele a sua "alma", um espelho de sua personalidade.
O samurai não deve nunca abandonar a sua coragem, que é inseparável da sua condição. Antes morrer, do que ser apelidado de cobarde. O samurai devia, no campo de batalha, avançar e lutar sozinho contra um exército de inimigos, se a situação assim o exigisse.
Outro aspecto importante do bushido é que o samurai sempre deve agir com justiça. Deve ter sempre compaixão e benevolência com o mais fraco e o vencido. No entanto, o samurai tinha o direito de executar qualquer pessoa hierarquicamente inferior que não o tratasse com o devido respeito.
A mentira e a falsidade eram consideradas sinal de falta de carácter pelos samurais. Assim, o samurai devia prezar pela sua palavra como forma de manter a honra.
A cortesia, a boa educação, a cultura e as regras de etiqueta eram qualidades muito cultivadas pelos samurais virtuosos, e faziam parte do ideal de homem perfeito que buscavam. A alfabetização era fundamental, assim como os estudos gerais. Havia pouca distinção entre as artes marciais e as finas artes; as duas tinham igual importância.
Também era muito comum entre os samurais a noção de gratidão. Gratidão que se deve aos pais e as pessoas que de alguma forma o ajudaram. Essa gratidão é chamada "Giri", palavra de vários significados, mas que no geral significa o dever que temos para os que nos deram algo. Daí se explica as grandes recompensas dadas aos samurais pelos daimyo, como forma de pagamento pelos seus serviços. Também eram normal entre os samurais tratarem com muita consideração os seus criados.
Ao exercer uma função no feudo, o samurai deve entender plenamente a importância de seu cargo. E precisa dedicar cada dia da sua vida ao serviço do seu amo. A lealdade e o dever eram de suprema importância na relação do samurai com o seu superior, seja ele um daimyo [senhor feudal], o Imperador ou o próprio Xogun [ditador]. Ao dedicar-se de corpo e alma ao serviço, o samurai não precisaria de se preocupar com qualquer possibilidade de erro. A noção de lealdade chega a tal extremo que se torna comum um samurai praticar o seppuku a fim de acompanhar o seu senhor na morte. A essa prática chama-se "junshi", e parte do princípio de que um samurai não deve servir dois senhores na sua vida.
A obra mais importante em que constam registos acerca do bushido é o "Hagakure" (literalmente "oculto nas folhas"). Data do começo do século XVIII e foi escrito por Tashiro Tsuramoto, discípulo do famoso mestre Yamamoto Tsunetomo, apesar das suas ordens expressas de não escrever os seus ensinamentos. Nesta obra, de 11 volumes, foram escritos todos os fundamentos do bushido pela primeira vez. No entanto, não se pode considerar o bushido como um código de honra escrito por causa desta obra, pois quando o Hagakure foi escrito, a classe dos samurais já seguia o bushido há centenas de anos. Ainda hoje o Hagakure é a principal referência sobre o assunto.
São três as principais fontes formadoras do bushido: Budismo, Xintoísmo e Confucionismo:
Budismo - Fornece a calma e a confiança no destino, submissão pacífica ao inevitável, desapego à vida e destemor da morte. É curioso notar que certos samurais sentiam-se culpados pelo facto de realizarem diversos actos altamente condenáveis pelo budismo, como matar pessoas. Criou-se então entre os samurais a crença de que eles teriam como forma de pagamento pelos seus actos a eterna condição de guerreiros em suas sucessivas reencarnações.
Xintoísmo - Certos princípios morais do Xintoísmo tiveram imensa influência sobre os samurais, e sobre o povo japonês em geral. Entre elas: lealdade total ao soberano, reverência à memória dos ancestrais, piedade filial e patriotismo.
Confucionismo - Principal fonte de ensinamentos écticos. As cinco relações enunciadas por Confúcio [entre senhor e servo, pai e filho, marido e mulher, irmão mais velho e mais novo e entre amigos] eram seguidas na sua essência.
Zen - Através da meditação Zen, o samurai tinha por objectivo ficar em completa harmonia com o Absoluto, encontrar o seu verdadeiro "eu"; aprendiam a lidar melhor com as suas emoções, e a aceitar a vida e as suas reviravoltas com mais naturalidade. Os samurais não procuravam apenas ser óptimos guerreiros, mas também tinham por objectivo serem exemplos de homens perfeitos. É nessa procura que eles encontram o Zen, como forma de alcançar a iluminação. Muitos samurais ao atingirem a velhice retiravam-se do mundo apenas para dedicar-se ao Zen, como forma de completar o sentido de suas vidas.
Ainda hoje o bushido exerce forte influência sobre o povo japonês; os seus valores e padrões comportamentais são um retrato do Japão atual. Muitas atitudes dos japoneses que são incompreensíveis aos nossos olhos encontram significado no velho e tradicional bushido. Alguns estudiosos citam, por exemplo, a dedicação e lealdade com que os trabalhadores e operários japoneses exercem as suas funções, como ideais samuraicos.
Musashi
Miyamoto Musashi foi o samurai mais famoso da história do Japão. A sua história é muito conhecida pelos japoneses, e o seu nome é um mito.
Musashi destacou-se pela sua força e habilidade descomunais. Criou o estilo de esgrima com duas espadas [Niten-Ichi], uma em cada mão, e escreveu o livro Gorin-No-Sho [O Livro dos Cinco Anéis], sobre a arte da espada e estratégias marciais.
Musashi foi um dos poucos samurais que se destacaram em períodos de paz. A única batalha em que participou foi a Batalha de Sekigahara, no ano de 1600, na qual tinha apenas 17 anos. Desde então, nunca mais o Japão presenciou o fogo das guerras interfeudais, pois o país foi totalmente unificado pelo xogun Tokugawa Ieyasu, na chamada era de Edo [actual Tóquio]. Apesar disso, não faltaram a Musashi oportunidades para mostrar a sua habilidade no manejo da espada. Em honrados duelos, a sua espada matou cerca de 60 homens.
Entre os seus mais impressionantes feitos, está o famoso Episódio do Pinheiro, em que Musashi derrotou, sozinho, toda a academia Yoshioka de artes marciais, muito famosa na época. Na mesma madrugada Musashi aniquilou mais de trinta discípulos do clã e depois fugiu para poder sobreviver. Essa foi a primeira vez em que utilizou as suas duas espadas simultaneamente.
Também é lendário o episódio em que ele venceu o seu mais importante adversário: Sasaki Kojiro, um samurai muito aclamado. Kojiro era conhecido pela sua arrogância, a sua habilidade nata e a sua peculiar espada de lâmina recta, que tinha aproximadamente 1 metro de comprimento. O duelo realizou-se na Ilha de Funashima, e atraiu uma grande multidão para o local, apesar da proibição oficial da presença de mais alguém exceptuando os dois combatentes.
De todas as lutas de Musashi, apenas numa "empatou". Trata-se do duelo contra Muso Gonnosuke, um lutador de origem camponesa que praticava o Bojutsu [arte do manejo do bastão]. O curioso é que tanto Musashi como Gonnosuke afirmam enfaticamente nos seus livros que, no dia do duelo, foram derrotados um pelo outro. Posteriormente, Gonnosuke tornou-se um dos melhores amigos de Musashi e criou o seu próprio estilo na arte do bastão, o Jojutsu.
Além de excelente esgrimista, Musashi foi também um grande pintor e escultor. As suas obras são relíquias valiosíssimas, encontrando-se espalhadas pelo Japão. Pintava quadros com a chamada técnica "Sumiê"[quadros monocromáticos com variações de tonalidade da tinta Sumi].
Determinação, humildade, coragem, paciência e destemor da morte são virtudes que sempre estiveram presentes na vida deste guerreiro. Apesar de na juventude ter sido um rapaz sanguinário e inconsequente, ao longo de seu amadurecimento espiritual Musashi adquiriu um carácter contemplativo e sereno. Na verdade, o tempo que dedicava à esgrima era proporcional ao interesse que tinha pelas finas artes e pelo Zen-Budismo. Musashi praticou o Zen até o fim de seus dias, passando inclusive longas temporadas isolado em montanhas apenas para meditar. Foi por tudo isso considerado o exemplo vivo do verdadeiro samurai.
Código do Samurai
Eu não tenho pais, faço do céu e da terra os meus pais.
Eu não tenho casa, faço do mundo a minha casa.
Eu não tenho poder divino, faço da honestidade o meu poder divino.
Eu não tenho pretensões, faço da minha disciplina a minha pretensão.
Eu não tenho poderes mágicos, faço da personalidade os meus poderes mágicos.
Eu não tenho vida ou morte, faço das duas uma, tenho vida e morte.
Eu não tenho visão, faço da luz do trovão a minha visão.
Eu não tenho audição, faço da sensibilidade os meus ouvidos.
Eu não tenho língua, faço da prontidão a minha língua.
Eu não tenho leis, faço da auto-defesa a minha lei.
Eu não tenho estratégia, faço do direito de matar e do direito de salvar vidas a minha estratégia.
Eu não tenho projectos, faço do apego às oportunidades os meus projectos.
Eu não tenho princípios, faço da adaptação a todas as circunstâncias o meu princípio.
Eu não tenho tácticas, faço da escassez e da abundância a minha táctica.
Eu não tenho talentos, faço da minha imaginação os meus talentos.
Eu não tenho amigos, faço da minha mente a minha única amiga.
Eu não tenho inimigos, faço do descuido o meu inimigo.
Eu não tenho armadura, faço da benevolência a minha armadura.
Eu não tenho espada, faço da perseverança a minha espada.
Eu não tenho castelo, faço do carácter o meu castelo.
Crucifies my enemies....
quarta-feira, agosto 24, 2005
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1 comentário:
Queria apenas acrescentar (se nao estou enganado) que esse Muso Gonnosuke (o do JoJutsu) criou esse estilo e essa arma, o Jo (bastão curto), precisamente para poder combater contra as Katanas, pois o classico bastão longo, o Bo, apesar de ser ultra-eficaz em condicoes normais torna-se demasiado lento contra bons espadachins de Katanas.
O Jo era assim manejado combinando tecnicas de Bo e de Katana, e consequentemente usofruindo das vantagens de ambos.
Fortes
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