O sismo que provocou o tsunami de Dezembro passado na Ásia abriu uma fractura no fundo do oceano Índico de pelo menos 1.000 quilómetros de extensão, segundo um estudo feito com dados de estações GPS.
O trabalho, publicado na edição desta semana da revista Nature, permitiu constatar pequenos deslocamentos laterais de certos locais, nomeadamente de 27 cms em Phuket (Tailândia), 17 cms no nível da ilha de Langkawi (Malásia) e 15 cms em Sampali (Indonésia).
A equipa de investigadores, dirigida por Christophe Vigny, do Laboratório de Geologia de Paris, concluiu que a fractura de um milhar de kms (as primeiras estimativas apontavam para cerca de 450 kms) se elevou rapidamente para norte a partir do seu ponto de origem.
Do mesmo modo, as estações GPS da Tailândia sofreram um deslocamento menos de dez minutos depois do abalo.
Os geólogos conseguiram fazer uma modelização do que realmente se passou a 26 de Dezembro através de dados fornecidos por cerca de 60 estações de recolha de medidas do sistema GPS, situadas a distâncias de entre 400 e 3.000 kms do epicentro.
A instalação de novas estações GPS na região, segundo os investigadores, permitirá vigiar a evolução das deformações do solo subsequentes àquele sismo, o que "fornecerá informações cruciais sobre o mecanismo do tremor de terra e os cenários previsíveis".
Crucifies my enemies....
quinta-feira, julho 14, 2005
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