Crucifies my enemies....

quinta-feira, julho 21, 2005

BAIACU DE ESPINHO



Diodon histrix (Linnaeus, 1758)
Família: Diodontidae (112)
Ing: Porcupinefish
Esp: Pejerizo comúm
Fran: porc-épique boubou

Comprimento total (m)
Máximo: 0,91
Médio: 0,4

Peso (Kg)
Máximo: 3,5
Médio: 1
Recorde mundial de pesca (Kg):
2,8

Coloração: Dorso e flancos marrom-claros a marrom-amarelados com sobretons esverdeados, especialmente no dorso. Apresentam pintas marrom-escuras ou pretas em todo o corpo e nadadeiras, exceto no ventre, que é branco. Podem apresentar duas faixas verticais escuras, uma abaixo do olho e outra na frente da fenda branquial.
Características: Corpo largo, alto e claviforme, repleto de espinhos longos, eréteis e móveis. Os espinhos abaixo e atrás das peitorais podem ser mais longos que os demais. Na cabeça, os espinhos são ainda maiores e mais pontudos. Boca terminal e larga. Os dentes são incorporados aos ossos fusionados das maxilas e formam um bico do tipo papagaio, sem suturas ou divisões. Dorsal única e posterior, na mesma posição da anal. Pélvicas e escamas ausentes. Apresentam uma fenda branquial na frente da peitoral. Caudal arredondada.

Ocorrência: Circumglobais nos mares tropicais e subtropicais. No Brasil, ocorrem em quase todo o litoral.

Habitat: Bentopelágicos costeiros de águas relativamente rasas (até 50 metros), vivem sobre os fundos coralinos, rochosos e/ou arenosos.

Hábitos: Noturnos e solitários, são encontrados próximo ou dentro de tocas e rochas. Os jovens têm hábitos pelágicos, enquanto os adultos são bentônicos e freqüentemente são vistos na entrada de suas tocas observando os arredores. Possuem a capacidade de se auto inflarem, enchendo o abdome de água (ou ar), como um mecanismo de defesa. Ao inflarem, fazem com que pareçam maiores do que realmente são e, ao mesmo tempo, impedem que sejam engolidos por seus predadores. Alimentam-se de uma grande variedade de invertebrados, incluindo aqueles com exoesqueletos duros, como os moluscos gastrópodos, caranguejos e ouriços do mar, que são esmagados e quebrados com seu poderoso bico.

Captura: Sua carne não é apreciada e não é utilizada para o consumo. São capturados acidentalmente nos arrastões de praia e nas redes de arrasto de fundo. Assim como a maioria dos baiacus, são também venenosos para o consumo humano.

Outros nomes vulgares: Baiacu-graviola (CE), Graviola, Peixe-ouriço, Batana e Batea (peru), Guanábana (República Dominicana), Hedgehog (Barbados), Pez erizo Del punteado (Ilhas Galápagos), Porc-epic pointille (França), Puerco espín (Cuba e México), Spot-fin porcupinefish (Reino Unido), Spotted spiny puffer (EUA).

Sinonímias: Diodon armillatus Whitley, 1933; Diodon brachiatus Bloch & Schneider, 1801; Diodon nudifrons Jenkins, 1903; Diodon punctatus e D.spinosissimus Cuvier, 1818.

9 comentários:

Luke disse...

Minha cara, como isto está, iremos voltar à água! Não, este é o famoso peixe balão, iguaria japonesa, fundamentalmente, e venenoso. É exemplo de confiança, pois para o degustar é necessário ter confiança que o cozinheiro corta a parte com menos veneno....

Anónimo disse...

confiança é pouco, acho q o obrigava a comer e vomitar depois para garantir q n batia a bota.

Anónimo disse...

será q o Baia tem alguma coisa a ver com isto ?!... será q ele é um serial killer involuntário se alguem lhe o chupar ?!

Luke disse...

É pena, eu, mas há males que vêm por bem, como poderá concordar.... ;-)

Luke disse...

Ao menos isso!!!! Frio ou quente?

Luke disse...

Já somos dois então, mas também depende da qualidade do sake.

Eva Gonçalves, PhD Sociology disse...

Este peixe é que eu gostava de experimentar ...

Father R. Filipe disse...

Só eu é que nunca provei essa treta.....ainda tou à espera do jantar nos cara de apitos....não confundir com os chinocas :D

Eva Gonçalves, PhD Sociology disse...

Não irei durante muito tempo agora. Caso contrário daria a sugestão de te convidar.