Sim porque isto de ter tios famosos dá nisto

Em representação da minha família, irei na quinta-feira que se avizinha a este evento:

PROPOSTA N.º 635 /03

§ Considerando que Odette de Saint-Maurice, nascida em Lisboa, na Freguesia da Pena, no ano de 1918 foi uma escritora autodidacta, que marcou uma época e cuja obra literária dedicou sobretudo à infância e à juventude;

§ Considerando que o livro “O Canto da Mocidade” (1938) desta escritora, que começou com apenas 11 anos a escrever para o Suplemento infantil do jornal O Século, seria a sua primeira história para crianças, não sendo apenas um livro de contos infantis - literatura quase inexistente em Portugal -, mas sim uma colecção de bons conselhos para todos;

§ Considerando que como escritora, tem mais de 50 títulos publicados, cujos romances fizeram as delícias de quantos jovens a leram e releram, tendo sido ainda animadora de rádio, autora de folhetins e adaptação de textos radiofónicos, amante da arte, da poesia e da música;

§ Considerando que a sua morte ocorrida em 5 de Janeiro de 1993 é a perda da mulher e escritora que desempenhou um papel muito importante na literatura infanto-juvenil e na escrita de teatro radiofónico;

§ Considerando que a Comissão Municipal de Toponímia, em sua reunião de 2003.07.09, emitiu parecer favorável à consagração do nome de Odette de Saint-Maurice no arruamento compreendido entre o Campo Grande e a Avenida Marechal Craveiro Lopes;

§ Considerando, finalmente, que a Junta de Freguesia do Campo Grande, consultada ao abrigo do disposto no art.º 1º da Postura Municipal sobre Toponímia e Numeração de Polícia, manifestou a sua total concordância:

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere:

Atribuir ao arruamento compreendido entre o Campo Grande e a Avenida Marechal Craveiro Lopes, de acordo com o disposto na alínea v) do n.º 1 do art.º 64 do Decreto-Lei 169/99, de 28 de Setembro de 1999, o seguinte topónimo:

RUA ODETTE DE SAINT-MAURICE
Escritora
1918 – 1993

Paços do Concelho de Lisboa, em 23 de Outubro de 2003


(minha tia por afinidade, casada com um irmão da minha mãe, e não não concordo com nenhuma das ideias nem com os escritos da dita, mas família é familia...)