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Um grupo de investigadores do FermiLab, em Chicago, conseguiu visualizar a partícula Tau Neutrino através de uma experiência num acelerador de partículas, confirmando uma existência postulada desde a década de 70.
A Tau neutrino faz parte da família dos leptões, as partículas de interacção fraca que em conjunto com as partículas de interacção forte - os quarks - compõe o chamado modelo standard, que agrega as partículas elementares que formam a matéria.

Há cerca de 20 anos que os cientistas procuravam captar a existência da Tau neutrino, um processo dificultado pela sua fraca interacção. "Os neutrinos não interagem com quase nada, não têm carga eléctrica e dificilmente são parados", explicou ao TeK António Fonseca, do Centro de Física Nuclear da Universidade de Lisboa.

A família das partículas de interacção fraca (leptões) integra três variedades - os electrões, os muões e os taus e os correspondentes neutrinos (electrões neutrinos, muões neutrinos e taus neutrinos). As de interacção forte (quarks) dividem-se por sua vez em seis: up, down, strange, charm, top, e bottom, que se agregam em hadrões (conjuntos de dois ou de três).

Segundo a BBC, o anúncio oficial do feito dos cientistas estava marcado para hoje em Chicago.