O ainda presidente do governo espanhol, José Maria Aznar, voltou a atribuir as culpas à ETA depois de o ter feito em relação aos atentados de 11 de Março em Madrid. Desta vez, Aznar acusa a ETA de ter estado por trás do último corte de cabelo que fez e que, de acordo com o próprio, “correu horrivelmente mal.”
Tudo aconteceu quando o chefe do executivo do país vizinho se deslocou ao seu barbeiro habitual, um pequeno estabelecimento de bairro onde corta o cabelo há vários anos, e estranhou não ser atendido pelo simpático senhor López mas por um indivíduo com uma máscara de ski enfiada na cabeça que lhe disse, colocando a mão em frente da boca para disfarçar a voz, estar a substituir López que se encontrava de cama com uma gripe.
Aznar não estranhou de imediato e explicou o tipo de corte de desejava, sentando-se na cadeira. Só se apercebeu de que algo não estava bem quando o indivíduo o tentou convencer de que o cabelo ficaria mais sedoso se fosse cortado a tiros de pistola, o que rejeitou de imediato, exigindo a tesoura e o pente tradicionais. As suspeitas agravaram-se quando notou que a bata do alegado barbeiro estava abotoada apenas de dois em dois botões o que, como é sabido, é o modo ancestral de abotoar uma bata na província basca da Biscaia.
Temendo pela vida, o homem que herdou o título de “bigode mais mediático da península” de Artur Jorge quando este cortou o seu, aguentou até ao fim do corte e pagou os nove euros por um corte horrendo em que o risco estava do lado esquerdo e não do lado direito como compete a um político de direita, apressando-se a sair dali para fora o mais depressa possível e relatar o caso às autoridades. “Não corria tão depressa desde que fui passear a Elvas e me começaram a atirar pedras porque me confundiram com o Durão Barroso,” relata.
A polícia investigou o caso mas não conseguiu recolher quaisquer indícios que comprovassem o relato do futuro ex-presidente do governo. “Na barbearia, só encontrámos o proprietário do estabelecimento que negou ter estado doente e garantiu que não cortou o cabelo ao presidente,” afirma o comissário Ibarra da polícia de Madrid, acrescentando que “esse senhor (Aznar) tem andado obcecado com a ETA e já não levamos a sério as queixas que nos faz.”
De facto, José Maria Aznar terá relatado às autoridades nada menos do que 12 encontros com operacionais do grupo terrorista basco em moldes tão bizarros como, por exemplo, ser ultrapassado por membros da ETA na fila para a caixa do supermercado, ser pisado com violência no pé direito por um etarra empedernido ou o dia em que acordou de manhã e descobriu que a ETA lhe tinha sequestrado todas as cuecas lavadas durante a noite.
Ao que a Inépcia apurou junto de uma fonte ligada aos terroristas, a ETA não dá nem nunca deu formação aos seus operacionais na área dos cuidados capilares e os cabelos dos membros do grupo até costumam estar muito mal tratados, uma das razões por trás da utilização de máscaras de ski, contrariamente à opinião popular de que seria para lhes ocultar a identidade.
No entanto, Aznar continua a afirmar convictamente que foi um elemento da ETA que lhe sabotou o cabelo, sendo o risco reposto no sítio correcto depois de uma intervenção capilar que durou cinco horas e que foi liderada pelo eminente doutor Ernesto Nuñez, professor de Ciências da Descoloração na Universidade Complutense de Madrid, e mostra-se tranquilo. “Podem ignorar-me à vontade e duvidar da minha sanidade mental, mas pelo menos não dei gorjeta,” refere.
In "inepcia.com"
Em relação a outras coisas, tenho a mão lixada. Dois pontinhos a segurar a fossa das Marianas que fiz com um cinzeiro gamado.....
Meus amigos o crime não compensa!
Ou será melhor dizer que, se cometeres um crime, não leves a prova para o Flôr????
Qualquer coisa desse género. ( E custa a escrever só com uma mão, viva o reconhecimento de voz e o copy/paste!!!)
Comments? Luke
Crucifies my enemies....
terça-feira, março 30, 2004
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