Crucifies my enemies....

quarta-feira, dezembro 10, 2003

O que é ser romântico? Ainda existem pessoas que dão importância a actos românticos numa relação? Mas, afinal, o que são actos românticos?

As respostas a estas perguntas variam de pessoa para pessoa. Se para uma mulher um acto romântico é oferecer rosas vermelhas, para outra pode ser jantar à luz de velas.

Actualmente, o romantismo tem uma conotação diferente de há um século atrás, por exemplo. O romantismo medieval, o amor ideal, as paixões platónicas ou a morte por amor são conceitos apenas acessíveis nos livros, nas histórias. Mas será que este romantismo existiu? Provavelmente sim.

Aquele romantismo que estamos habituados a ver nos contos, nos livros e nos filmes: os amores perfeitos, as serenatas ao luar, as juras eternas de amor ou as provas de amor quase impossíveis de praticar existem essencialmente no imaginário de todos nós, afinal a perfeição não existe!

Veja-se o mito da pessoa ideal: vários estudiosos afirmam que não passa de uma fantasia, longe da realidade, onde são depositadas imensas expectativas quase impossíveis de serem concretizadas. Porém, são muitas as mulheres (e homens também) que idealizam um companheiro ideal. Normalmente sem defeitos. Mas o “príncipe encantado” nunca aparece montado no cavalo... E assim surge uma sucessão de relações falhadas porque o príncipe está a demorar.

Nem sempre ser romântico é oferecer rosas vermelhas, ou ver o nascer do sol na praia, ou jantar à luz de velas. O romantismo pode ser um momento de atenção, intimo, único, um beijo, uma troca de olhares ou uma surpresa. De facto, o conceito de romantismo muda consoante a mentalidade ou a personalidade de cada pessoa, sendo difícil definir o verdadeiro conceito de romantismo.

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