Hoje tive dois momentos de pura satisfação altruísta.
Estava a sair de casa para ir para o emprego, quando deparo com uma mulher, vermelha como um tomate mais que maduro, a empurrar a sua viatura, tentando estacionar no parque em frente a minha humilde casa. Pousei o meu para choques, entenda-se capacete, e ajudei a senhora, que tinha ficado sem gasolina, a estacionar o bólide.
Agradeceu, e eu fiquei contente.
Estava a sair do café onde costumo beber o dito, aqui perto do estaminé, quando outra senhora atarefada com papeis e pastas deixa cair uma caneta, não reparando no facto. Fiz questão de lho notar, entregando a caneta, após queda desamparada desta da altura da cintura.
Agradeceu, e eu fiquei contente.
A questão era simples se fosse eu o único ser em duas ruas de cidades diferentes.
Mas não era, havia mais, muitos mais.
Mas ninguém se importou, nem com o notório esforço da primeira, nem com a distracção da segunda.
Mas que fazer? Sou assim. A única satisfação extraída das duas situações foi de puro prazer em ajudar.
Não não pedi números nem nomes a qualquer uma delas.
Não o fiz com esse intuito.
Mas os outros nem por essa razão o fariam, apenas ficaram estáticos olhando quer para uma quer para outra situação.
Mais ainda, mesmo que não agradecessem, ficaria feliz comigo próprio.
Fiz o que tinha a fazer, e por isso me alegro.
Crucifies my enemies....
quarta-feira, novembro 19, 2003
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