Eu falo contigo e os teus ouvidos estão sempre fechados.
No entanto os meus deverão estar sempre abertos quando sussurras
Procuro na minha alma, procurando incessantemente o quê?
A Paz foge-me, a escuridão encobre o meu interior
Pensamentos de como te conhecia, melhor que todos,
Mundanos, caem vítimas do vazio fantasma do amor.
Parece que não era o que imaginei
Flores arrancadas, parecem não crescer
Um deserto de desespero em constante revolução, mudando
Cegando-me, arrancando toda a minha alma
Não possuo o remédio, para curar os meus males
Pois vai-se arrastando qual musgo a crescer em rochas.
A linha corre fina, a que divide amor e ódio
Um sabor de frutas que é amargo como resina
Ofusca a minha alma como uma fuga para a frente
Um festim de tormento incessante,
Acabar com ele é necessário tremenda força. Sorte
Abandonado, disseram-me que era inconstante
Transformas-te perante os meus olhos, não vendo
Elixir alcoólico destroi tudo o que conquistei
Sobrepondo tudo o que te foi oferecido,
Não guardo remorsos sobre a recusa,
Um caminho já passado, percorrido,
Onde o amor crescia, em doce melodia.
"Eu falo contigo, mudo, e tudo cai em ouvidos moucos"
Crucifies my enemies....
quarta-feira, novembro 05, 2003
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